Quando falei
sobre meditação está implícita a oração, já que meditar é orar.
Mas não de
trata apenas de meditar, mas de rezar com perseverança e assiduidade.
Perseverança
porque por vezes somos levados a "deixar para mais tarde" os minutos
de oração que tínhamos previsto - daqui a importância de ter um calendário bem
ordenado - e sem nenhuma razão importante podemos perder esse ensejo.
Assiduidade porque não rezemos "de vez em quando", mas regularmente, diariamente, várias vezes por dia.
A oração ocorre com facilidade nos momentos difíceis, de aflição, precisamos de ajuda e então rezamos.
Mas quando tudo
corre bem devemos rezar também porque Deus não está à nossa espera apenas
quando dele necessitamos - e necessitamos sempre - mas também quando estamos
felizes que é exactamente o que o Senhor mais deseja: a felicidade dos Seus
filhos.
Mas há de facto
um perigo que é fundamental evitar: a rotina!
Tal ocorre muitas vezes quando nos socorremos de ajudas, orações escritas por nós próprios e que habitualmente usamos.
É muito bom que
assim seja, mas de facto na ausência dessas ajudas podemos ficar como que
paralisados sem saber o que dizer.
Ora bem,
tenhamos presente que o Senhor não precisa que Lhe digamos nada mas com um
simples elevar de coração Lhe digamos com simplicidade o que nos vai dentro.
(cont)
AMA, reflexões
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