Evangelho: Lc 17, 7-10
7 «Qual de vós, tendo um servo a
lavrar ou a apascentar gado, lhe dirá, quando ele regressar do campo: ‘Vem cá
depressa e senta-te à mesa’? 8 Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e
cinge-te para me servires, enquanto eu como e bebo; depois, comerás e beberás
tu’? 9 Deve estar grato ao servo por ter feito o que lhe mandou? 10 Assim,
também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos
servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer.’»
Comentário:
Quem faz o que deve fazer –
seja qual for a razão – é por isso digno de louvor?
Mas… o que se espera de
alguém não exactamente que cumpra o que lhe compete?
Visto de outra forma se
não fazemos o que devemos fazer alguém terá de o fazer por nós e, se assim é,
eximimo-nos a um dever o que reprovável.
Mas o Senhor com entranhas
de misericórdia “resolveu” premiar os que fazem o que devem, isto é, a sua
Vontade soberana, nas coisas importantes como nas de escasso relevo.
Mais: nunca nos incumbirá
de fazer o que for que esteja além das nossas capacidades.
E, já agora, que poderemos
nós fazer que vá além da Vontade de Deus?
(AMA, comentário sobre Lc 17, 7-10, 01.10.2018)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.