Percebi agora, que talvez
me esteja a deixar conduzir por um desejo latente de exposição pessoal.
Sim, talvez que haja em
mim um desejo de demonstrar – ou mostrar – algo que me vai dentro da alma e que
eu não consigo transformar em realidade consistente e minimamente credível.
Sinto – para dizer com
palavras humanas – algo superior a mim mesmo, que me cede e ultrapassa a minha
capacidade de compreensão. Acredito, sei, que posso – não por mim,
evidentemente, mas por Ele – “fazer coisas maiores que estas”, mas tolhe-me um
medo, um receio ou, talvez, mais seguramente, falsa modéstia de me atirar para
frente e fazer o tenho de fazer.
Como Paulo – ‘que queres
de mim, Senhor’, poderia, e até me convém, refugiar-me nesta pergunta, só que,
eu sei, que não é honesto da minha parte recorrer a tal refúgio.
Eu sei o que o Senhor quer
de mim! E, este é o meu grande “drama” o meu magno problema.
Parece-me “tanto”! e tão
vasto o que Ele me pede que me acobardo e refugiu na tentação de não entender,
não perceber.
Mas, Ele, insiste, e
diz-me claramente: Vai… faz!
E, eu, pergunto, como?
E, evidentemente, Ele
dá-me a resposta que já esperava: com a Minha ajuda!
E, eu, num último grito de
medo, angústia ou temor, digo-lhe: Mas sabes quem eu sou? O que valho? O que
sou capaz?
E, a resposta, é simples e
breve: “Claro que sei”!
AMA,
reflexões.
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