C.
O ABORTO E A MULHER
1. Efeitos secundários do
aborto? Com maior ou menor incidência, o aborto sempre deixa sequelas na
mulher que mata o seu filho:
No aspecto psicológico,
sofrem remorsos e sentimento de culpa, alterações repentinas de humor,
depressão, estados de medo e pesadelos.
Danos físicos: provável esterilidade,
alterações do ritmo cardíaco e tensão arterial, enxaquecas, alterações no
aparelho digestivo, hemorragias, cólicas no ventre e abortos espontâneos
posteriores.
2. E se o filho não é
desejado? O ideal é que todo o menino concebido seja desejado, mas por
vezes uma mãe pode sentir-se mal face à perspectiva da chegada de um filho.
Nestes casos o aborto não é o conveniente:
Após o aborto, a mãe
sentir-se-ia pior.
Os filhos não desejados
costumam chegar a ser desejados e amados.
Quando um filho dá problemas
a uma mãe (por exemplo um drogadito), a solução nunca é matá-lo. Procuram-se
sempre outras soluções.
3. E com uma violação?
Este é, provavelmente, o caso mais duro e onde o filho pode ser menos desejado.
Com o aborto, a mãe livrar-se-ia do sentimento de impotência diante de agressão
sofrida. Mas tão pouco o aborto é conveniente:
A mãe carregará com outro
sentimento muito doloroso quando tomar consciência de que acabou com a vida do
seu filho.
O resultado do aborto seria
muito injusto: ao violador dá-se-lhe prisão, ao bebé a morte, e converte-se a
mãe em assassina do seu filho. Não é um bom sistema: só se deve castigar o
violador, não ao bebé, nem à mãe. (cfr.: Victoria Gillick).
4. O bebé é parte do
corpo da sua mãe? O bebé está na mãe, mas não é a mãe.
Quando nasce, a mãe não
perde nenhum órgão.
O embrião possui um código
genético individual que o torna único.
O ventre da mãe é o lar do
bebé, onde está protegido por quem o ama.
5. Porque agrada o
aborto? A ninguém agrada o aborto. Só se escolhe porque suprime velozmente
um problema. Desde logo, o aborto é rápido e radical. Mas matar um filho é tão
tremendo que deveria ser impensável, imponderável. Qualquer medida menos esta.
6. Há exemplos de outros
métodos impensáveis? Entre vários possíveis, citemos alguns casos bastante
gráficos, onde se resolvem problemas. mas de um modo atroz:
Por vezes, matar uma
velhinha e receber a sua herança resolve de imediato os problemas económicos,
mas não se coloca essa opção.
Talvez matar a sogra resolva
com rapidez dificuldades familiares, mas tal é impensável.
Cortar a língua a um filho
resolve rapidamente o problema dos insultos verbais, mas não é uma solução a
optar.
7. O que fazer? O que
convém fazer é ajudar a mãe e o filho. Procurar métodos soluções, sistemas que
ajudem ambos.
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