Forçosamente - quase - tenho de escrever sobre a
alegria.
Porquê o "quase"?
Bom porque, em princípio, a alegria é o oposto da
tristeza.
Mas estou triste?
Não!
Mas também não estou alegre!
É estranho?
Se é tenho de interrogar-me:
Tenho motivos para estar triste?
Não propriamente, porque nem chorar é uma manifestação
de tristeza nem esta condiciona a minha vida.
E razões para estar alegre?
Ah! Isso tenho é muitas!
Inúmeras pessoas se preocupam comigo, me falam com
frequência, se interessam, mostram a sua disponibilidade.
A tranquilidade económica é um factor muito
importante, também.
Quero mais?
É aqui que bate o ponto.
Quero sempre mais, sinto-me credor de mais atenção,
carinho, interesse.
Está visto, o que se passa comigo é um excessivo
centrar-me em mim próprio.
Tenho, pois, a certeza que quando pensar mais nos
outros que em mim, serei terei acesso permanente à alegria.
AMA, reflexões, 08.01.2017
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