IV. A FÉ PERSEVERANTE (10,19-12,29)
Apelo a evitar a
apostasia
- 19 Temos, pois, irmãos, plena liberdade para a entrada no
santuário por meio do sangue de Jesus. 20 Ele abriu para nós um caminho novo e
vivo através do véu, isto é, da sua humanidade 21 e, tendo um Sumo Sacerdote à
frente da casa de Deus, 22 aproximemo-nos dele com um coração sincero, com a
plena segurança da fé, com os corações purificados da má consciência e o corpo
lavado com água pura. 23 Conservemos firmemente a profissão da nossa esperança,
pois aquele que fez a promessa é fiel. 24 Estejamos atentos uns aos outros, para
nos estimularmos ao amor e às boas obras, 25 sem abandonarmos a nossa assembleia
- como é costume de alguns - mas animando-nos, tanto mais quanto mais próximo
vedes o Dia. 26 De facto, se pecamos deliberadamente, depois de termos recebido o
conhecimento da verdade, não nos resta nenhum sacrifício pelos pecados, 27 mas
somente a terrível espera do julgamento e o ardor de um fogo que se prepara
para devorar os rebeldes. 28 Se aquele que transgride a Lei de Moisés é, sem
piedade, condenado à morte com base em duas ou três testemunhas, 29 quanto maior
castigo pensais que merecerá o que tiver calcado aos pés o Filho de Deus, tiver
considerado profano o sangue da aliança, pelo qual foi santificado, e tiver
ultrajado o Espírito da graça? 30 Conhecemos, de facto, aquele que disse: A mim
pertence a vingança; Eu é que retribuirei. E ainda: O Senhor julgará o seu
povo. 31 É terrível cair nas mãos do Deus vivo! 32 Recordai os primeiros dias nos
quais, depois de terdes sido iluminados, 33 suportastes a grande luta dos
sofrimentos, tanto sendo expostos publicamente a insultos e tribulações, como
sendo solidários com os que assim eram tratados. 34 Tomastes parte nos
sofrimentos dos encarcerados, aceitastes com alegria a confiscação dos vossos
bens, sabendo que possuís bens melhores e mais duradouros. 35 Não percais, pois,
a vossa confiança, à qual está reservada uma grande recompensa. 36 Na realidade,
tendes necessidade de perseverança, para que, tendo cumprido a vontade de Deus,
alcanceis a promessa. 37 Pois ainda um pouco, de facto, um pouco apenas, e o que
há-de vir, virá e não tardará. 38 O meu justo viverá pela fé, mas, se ele voltar
atrás, a minha alma não encontrará nele satisfação. 39 Nós, porém, não somos
daqueles que voltam atrás para a perdição, mas homens de fé para a salvação da
nossa alma.
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