V.
FUNDAMENTOS TEOLÓGICOS DA DISCIPLINA DO CELIBATO
…/119
Fundamento
histórico doutrinal
…/154
O
ensinamento do Antigo Testamento
…/2
Os mesmos documentos também oferecem
outros motivos de carácter pastoral: como poderia um padre pregar sobre a
continência e sobre a pureza a uma viúva ou a uma virgem, se ele mesmo desse
maior valor o trazer filhos ao mundo que a Deus? Assim, a objecção contrária
torna-se argumento a favor da continência ministerial.
A partir dessas considerações se deduz
uma imagem do sacerdote do Novo Testamento modelado sobre a vontade de Cristo,
e distinta substancialmente daquela imagem do Antigo Testamento. Esta última
foi configurada apenas como uma função, limitada no tempo e puramente externa.
Aquela, ao contrário, implica por natureza a toda a pessoa do sacerdote, no
externo e no interno, e, portanto, o seu serviço. Cristo exige ao seu sacerdote
alma, coração, corpo, pureza e continência em todo seu ministério como um
testemunho de que já não vive segundo a carne, mas pelo Espírito (Rm 8, 8). O
sacerdócio funcional do Antigo Testamento nunca pode ser um modelo do
sacerdócio ontológico do Novo, configurado com o de Cristo. Este supera o
antigo sacerdócio essencialmente.
(cont)
(revisão da versão portuguesa por ama)
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