Filho pródigo
Assim
é o estilo de Jesus, que veio dar cumprimento, não destruir.
No
nosso comentário podemos procurar fazer valer certos elementos não expostos
directamente na parábola.
Podemos,
por exemplo, supor que o pai tenha tomado conhecimento do que se passava com o
filho mais novo pelos seus servidores, sabendo assim que ele quase morria à
fome, que estava sem abrigo e que andava completamente perdido.
Suponhamos
que, querendo poupar o filho de tal sorte e de tal humilhação, o pai tenha decidido
enviar um seu servidor, às claras ou em segredo, com uma bolsa de dinheiro, o
que lhe permitiria levar "uma vida normal, ou ainda o regresso à vida
desregrada". Seria este tipo de ajuda que o pai poderia proporcionar
repetidas vezes, capaz de provocar o regresso do filho?
Tudo
parece indicar que não.
Quer
isto dizer que, ao amar o filho, o pai não deveria protegê-lo das consequências
do mal que o próprio filho desencadeara.
Pelo
contrário, o seu coração paternal devia arcar com o sofrimento infligido pelo
filho.
tadeus dajczer Meditações
sobre a Fé Paulus 4ª Ed. pg. 86
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