III. RESPOSTA A QUESTÕES CONCRETAS (7,1-11,1)
Capítulo 11
1Sede
meus imitadores, como eu o sou de Cristo.
IV. A ASSEMBLEIA LITÚRGICA
(11,2-34)
2Felicito-vos
porque em tudo vos lembrais de mim e guardais as tradições, conforme eu vo-las
transmiti. 3Mas quero que saibais que a cabeça de todo o homem é Cristo, a
cabeça da mulher é o homem, e a cabeça de Cristo é Deus.
O véu das mulheres
4Todo
o homem que reza ou profetiza, de cabeça coberta, desonra a sua cabeça. 5Mas
toda a mulher que reza ou profetiza, de cabeça descoberta, desonra a sua
cabeça; é como se estivesse com a cabeça rapada. 6Se a mulher não usa véu, mande
cortar os cabelos! Mas se é vergonhoso para uma mulher cortar os cabelos ou
rapar a cabeça, então cubra-se com um véu.
7O
homem não deve cobrir a cabeça, porque é imagem e glória de Deus; mas a mulher
é glória do homem. 8Pois não foi o homem que foi tirado da mulher, mas a mulher
do homem. 9E o homem não foi criado para a mulher, mas a mulher para o homem.
10Por isso, a mulher deve trazer sobre a cabeça o sinal da autoridade, por
causa dos anjos. 11Todavia, nem a mulher é separável do homem, nem o homem da
mulher, diante do Senhor. 12Pois, se a mulher foi tirada do homem, o homem
nasce da mulher, e tudo provém de Deus.
13Julgai
por vós mesmos: será decoroso que a mulher reze a Deus de cabeça descoberta?
14E não é a própria natureza que vos ensina que é uma desonra para o homem
trazer cabelos compridos, 15ao passo que, para a mulher, deixá-los crescer é
uma glória, porque a cabeleira lhe foi dada como um véu?
16Mas,
se alguém quiser contestar, nós não temos esse costume, nem tão-pouco as
igrejas de Deus.
A Ceia do Senhor
17Feitas
estas advertências, não posso louvar-vos: reunis-vos, não para vosso proveito,
mas para vosso dano. 18Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em
assembleia, há divisões entre vós, e em parte eu acredito. 19É mesmo necessário
que haja divisões entre vós, para que se tornem conhecidos aqueles que de entre
vós resistem a esta provação.
20Quando,
pois, vos reunis, não é a ceia do Senhor que comeis, 21pois cada um se apressa
a tomar a sua própria ceia; e enquanto um passa fome, outro fica embriagado.
22Porventura não tendes casas para comer e beber? Ou desprezais a Igreja de
Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei-de
louvar-vos? Nisto, não vos louvo.
23Com
efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus na noite
em que era entregue, tomou pão 24e, tendo dado graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei
isto em memória de mim». 25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou o cálice e
disse: «Este cálice é a nova Aliança no
meu sangue; fazei isto sempre que o beberdes, em memória de mim.» 26Porque,
todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a
morte do Senhor, até que Ele venha.
27Assim,
todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será réu
do corpo e do sangue do Senhor. 28Portanto, examine-se cada um a si próprio e
só então coma deste pão e beba deste vinho; 29pois aquele que come e bebe, sem
distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a própria condenação. 30Por isso, há
entre vós muitos débeis e enfermos e muitos morrem. 31Se nos examinássemos a
nós mesmos, não seríamos julgados; 32mas, quando somos julgados pelo Senhor,
Ele corrige-nos, para não sermos condenados com o mundo.
33Por
isso, meus irmãos, quando vos reunirdes para comer, esperai uns pelos outros.
34Se algum tem fome, coma em casa, a fim de não vos reunirdes para vossa
condenação. Quanto a outros assuntos, hei-de resolvê-los quando chegar.
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