Que pena viver tendo como ocupação matar
o tempo, que é um tesouro de Deus! Não há desculpas para justificar essa
actuação. Que ninguém diga: só tenho um talento, não posso ganhar nada. Também
com um só talento podes agir de modo meritório. Que tristeza não tirar partido,
autêntico rendimento de todas as faculdades, poucas ou muitas, que Deus concede
ao homem para que se dedique a servir as almas e a sociedade!
Quando o cristão mata o seu tempo na
Terra, coloca-se em perigo de matar o seu Céu, se, pelo seu egoísmo, se retrai,
se esconde, se despreocupa. Quem ama a Deus, não entrega só o que tem, o que é,
ao serviço de Deus: dá-se a si mesmo. Não vê – em perspectiva rasteira – o seu
eu na saúde, no nome, na carreira. (Amigos de Deus, 46)
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