Darwin
e Lamarck quiseram explicar a ascensão das espécies inferiores às superiores pela variabilidade, pela
hereditariedade ou pela selecção natural, e isto em virtude de processos puramente mecânicos.
Note-se,
porém, que, tanto um como outro, admitiam que esses processos obedeciam, não ao
simples acaso, mas a leis impostas por Deus
à natureza.
("To my mind it accords better with what we know of the laws impressed on
the matter by the Creator…") [1]
Quase
no fim da sua vida, Darwin podia escrever:
"Por maiores que fossem as crises por que
passei, não cheguei nunca a negar a existência de Deus". [2]
"A impossibilidade de conceber este grande e
maravilhoso universo com os nossos
“eus” conscientes, como obra do acaso, é a meu ver o argumento principal a
favor da existência de Deus". [3]
"Outro motivo da minha crença na existência
de Deus (... ) é a impossibilidade radical de conceber o universo, prodigioso
e imenso, incluindo o homem, com a faculdade de se reportar ao passado e de
prover o futuro, como resultado de um destino casual ou de uma necessidade
cega.
Reflectindo nisto, sou forçado a admitir
uma Causa Primeira, um Espírito inteligente, sob certos aspectos análogo ao do
homem e mereço por isso, que me acreditem, quando eu digo que creio em Deus.
Esta conclusão estava fortemente radicada no meu espírito ao escrever a Origem das espécies." [4]
(revisão da versão portuguesa por ama)
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