Evangelho:
Lc 19, 45-48
45 Tendo entrado no templo, começou a
expulsar os vendedores, 46 dizendo-lhes: «Está escrito: “A Minha
casa é casa de oração; e vós fizestes dela um covil de ladrões”». 47
Todos os dias ensinava no templo. Mas os príncipes dos sacerdotes, os escribas
e os chefes do povo procuravam perdê-l'O; 48 porém, não sabiam como
proceder, porque todo o povo estava suspenso quando O ouvia.
Comentário:
O
"comércio " dos tempos actuais que se faz nas Igrejas é algo
diferente do que se fazia no tempo a que este Evangelho se refere.
Hoje
explora-se de forma profissional, organizada e, não poucas vezes contundente a
caridade dos que os frequentam.
Há
transportes organizados para levar esses "pedintes" de um local para
outro, uma contabilidade, um "direito" adquirido de exclusividade em
lugares e horas certas.
(No
ano passado um destes, sempre presente nas Missas de fim de-semana numa Igreja
do Porto, disse-me que não estaria no mês de Agosto porque “ia até ao
Algarve”!!!)
Esta
gente não está propriamente no templo mas às portas por isso não se podem
expulsar. Mas o princípio de exploração e aproveitamento dos que frequentam a
Casa de Deus é o mesmo.
(AMA,
comentário sobre Lc 19, 45-48, 20.11.2015)
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