Mas qual é, efectivamente, o objectivo? Porque todos
sabemos dessa inevitabilidade. Porquê determo-nos em algo que nos preocupa – ou
pode preocupar – mas que, de qualquer forma não é nada agradável?
Respondo:
Pelas tuas palavras poderia
deduzir que talvez penses que a Igreja tem algum objectivo, por assim dizer,
mórbido ou dramático.
Claro que não se trata disso
porque a morte não é nenhum drama bem ao contrário, para um cristão é o começo
de uma vida pela qual anseia e à qual está destinado desde que gerado no ventre
de sua mãe.
Mas trata-se, claro está, de algo
definitivo de onde não há nem regresso nem remissão. Sendo assim, o objectivo é
realmente que nos compenetremos dessa verdade e façamos um esforço para estar
preparados – sempre preparados – porque de facto não “sabemos nem o dia nem a
hora”. [i]
[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos
apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas semanais.
Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase na íntegra.
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