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Chegou a hora da consagração do cálice.
Mais uma vez curvei-me, pronunciando
clara e distintamente, mas em voz baixa, as palavras da consagração: “Hic est enim calix sanguinis mei, novi et
aeterni testamenti; mysterium fidei; qui pro vobis et pro multis effundetur em
remissionem pecatorum. Haec quotiescumque feceritis in mei memoriam facietis”
(Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, o mistério
da fé, que será derramado por vós e por muitos para a remissão dos pecados.
Todas as vezes que fizerdes isso, fazei-o em memória de mim).
Então, ouvi mais um ruído, desta vez um
inegável gemido e, logo em seguida, um grito de alguém que clamava: ‘Jesus, deixe-me
em paz! Por que me tortura?’.
Houve de repente um barulho que lembrava
uma briga e alguém correu para fora com um som de gemidos, como de quem tivesse
sido ferido.
As portas da igreja se abriram e em
seguida fecharam.
Depois, o silêncio.
(cont)
p. charles pope
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