Aqui na Igreja dedicada a São Bartolomeu lembro de modo particular as palavras de Cristo: eis um israelita em quem não há duplicidade!
Lembro e guardo como um dos maiores elogios que alguém pode receber.
Ser homem de uma só palavra, em quem se pode confiar, credor de segura identidade e comportamento, sem oscilações de humor, não influenciável pelas circunstâncias ou acontecimentos, com uma inteireza de carácter a toda a prova.
"Invejo" Bartolomeu, mas, pensando bem o que eu quero é ser como ele.
Que estes dias que a bondade do Senhor me permitir passar em Malta sirvam para este exame que preciso, esta reconvenção que me é necessária.
Tenho tempo, tranquilidade, tudo quanto preciso para aproveitar de facto esta oportunidade que o Senhor me oferece.
Regressar a casa um bocadinho melhor, quem dera mais simples, correcto, verdadeiro.
Regressar Santo?
Porque não?
Só depende de mim!
O Senhor está aqui para me ajudar, assistir e guiar, no fim e ao cabo, parece-me que a principal tarefa é a dele, a minha, é apenas ser dócil, atento e muito, muito simples.
Ser assim como a minha neta Vera que amanhã fez nove anos e confia absolutamente na sua mãe para a guiar e levar pelos melhores caminhos.
Vou tentar aprender com ela ficar contente com as coisas pequenas que satisfazem uma criança, sentir a grandeza de um amor natural porque é verdadeiro incondicional e constante.
(ama, Malta, 24.04.2016)
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