Acontece que,
muitas vezes, o que eu quero não é o que necessito.
É mal pedir a
Deus tal coisa?
De facto, nem sempre
coincidem estas duas: O que eu quero e o que necessito.
A dificuldade
reside, quase sempre, na moderação e no critério ou seja a moderação da vontade
de ter e a avaliação do que realmente me faz falta.
Aparentemente o
que não tenho provoca uma vontade, um desejo de possuir e se não me detenho a
pensar se isso me é absolutamente necessário, indispensável para um fim que me
proponho, caio com facilidade num mero desejo de posse sem um motivo sério,
concreto, razoável.
Neste caso, não
parece muito apropriado endereçar a Deus esse desejo, essa vontade de ter.
Sintética mas
plenamente o Pai-Nosso resolve a questão: peço como o Senhor ensinou aquilo que
preciso.
Mas, sendo assim, considerarei que o “resto” é supérfluo,
desnecessário, não deve englobar o pedido?
[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos
apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas
semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase
na íntegra.
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