Pondo a questão de outra forma, podemos fazer o bem ou
fazer o mal com livre arbítrio pessoal?
Respondo:
É verdade, podemos. Mas o conceito de bem e mal
encerra em si mesmo uma questão séria porque, basicamente, depende do
conhecimento próprio do que é bem e do que é mal. O que hoje em dia é considerado
uma monstruosidade reprovável em todos os sentidos, pode não o ter sido, para
alguns, que a praticaram em tempo.
Não darei exemplos porque me parece evidente que
o comportamento humano difere na sua, digamos, justificação conforme a época, a
circunstância e o motivo.
«Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem» Jesus diz isto porque sabe que os Seus verdugos, não conhecem Quem
sujeitam à tortura e à crucifixão. São meros executores de ordens, na época,
comuns. Não é da sua competência julgar ou não da licitude do que fazem.
Num outro plano podemos considerar que a prática
do bem, isto é, fazer coisas naturalmente boas, para o próprio e para os outros,
é uma atitude louvável e merecedora de recompensa.
O contrário, o mal praticado com plena
consciência, merece reprovação e, eventualmente, castigo.
[1] Nota: Normalmente, estes “Diálogos
apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas
semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase
na íntegra.
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