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Há tantas pessoas no mundo que têm o coração prestes a estourar porque não têm - ou não vêm - ninguém com quem se abrir ou partilhar uma alegria ou uma tristeza e se fecham em si mesmas hermeticamente e, evidentemente, sofrem com isso.
O ser humano é um ser social isto é se forçado ao isolamento não vive como deveria logo, não pode ser feliz.
Procura-se por vezes a felicidade de forma frenética e atabalhoada quando a felicidade está realmente no convívio com os outros.
Ninguém pode ser feliz se não partilha o que tem seja bens, virtudes, necessidades, preocupações, o que for. Este partilhar tem sempre um retorno porque se recebe sempre algo em troca.
É exactamente este dar e receber - como de resto já noutro local se falou - que reside a felicidade do homem porque cumpre o seu papel, completa o seu perfil, preenche a sua vida.
Mas dar o quê?
Naturalmente o que se puder mas, atenção, dar verdadeiramente, isto é, com mérito acrescido.
Dar do que nos sobra tem mérito sem dúvida mas o verdadeiramente meritório está em partilhar, repartir, abdicar de algo em favor de outro.
É verdade, o Senhor disse que um simples copo de água dado por Seu amor não ficará sem recompensa.
Imaginemos o que não nos dará se esse "copo de água" for dado com algum sacrifício!
(cont)
(ama, Reflexões, Algarve, Setembro 2015)
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