20/05/2016

Antigo testamento / Êxodo 9

Êxodo 9

A peste nos animais

1 Depois o Senhor disse a Moisés: "Vai ao faraó e diz-lhe que assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa o meu povo ir para que me preste culto.

2 Se ainda não quiseres deixá-lo ir e continuar a impedi-lo, fica sabendo que a mão do Senhor trará uma praga terrível sobre os rebanhos do faraó que estão nos campos: os cavalos, os jumentos, os camelos, os bois e as ovelhas.

3 Mas o Senhor fará distinção entre os rebanhos de Israel e os do Egipto. Nenhum animal dos israelitas morrerá".

4 O Senhor estabeleceu um prazo: "Amanhã o Senhor fará o que prometeu nesta terra".

5 No dia seguinte o Senhor o fez. Todos os rebanhos dos egípcios morreram, mas nenhum rebanho dos israelitas morreu.

6 O faraó mandou verificar e constatou que nenhum animal dos israelitas havia morrido. Mesmo assim, o seu coração continuou obstinado e não deixou o povo ir.

A praga das chagas

7 Disse mais o Senhor a Moisés e a Arão: "Tirem um punhado de cinza de uma fornalha, e Moisés a espalhará no ar, diante do faraó.

8 Ela se tornará como um pó fino sobre toda a terra do Egipto, e feridas purulentas surgirão nos homens e nos animais em todo o Egipto".

9 Eles tiraram cinza duma fornalha e puseram-se diante do faraó. Moisés a espalhou pelo ar, e feridas purulentas começaram a estourar nos homens e nos animais.

10 Nem os magos podiam manter-se diante de Moisés, porque ficaram cobertos de feridas, como os demais egípcios.

11 Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e ele recusou-se a atender Moisés e Arão, conforme o Senhor tinha dito a Moisés.

A praga da saraiva

12 Disse o Senhor a Moisés: "Levanta-se logo cedo, apresenta-te ao faraó e diz-lhe que assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa o meu povo ir para que me preste culto.

13 Caso contrário, mandarei desta vez todas as minhas pragas contra você, contra os teus conselheiros e contra o teu povo, para que saibas que em toda a terra não há ninguém como eu.

14 Porque eu já poderia ter estendido a mão, ferindo-te a ti e o seu povo com uma praga que o teria eliminado da terra.

15 Mas eu mantive-te em pé exactamente com este propósito: mostrar-te o meu poder e fazer que o meu nome seja proclamado em toda a terra.

16 Contudo ainda insistes em colocar-te contra o meu povo e não o deixas ir.

17 Amanhã, a esta hora, enviarei a pior tempestade de granizo que já caiu sobre o Egipto, desde o dia da sua fundação até hoje.

18 Agora, manda recolher os teus rebanhos e tudo o que tens nos campos. Todos os homens e animais que estiverem nos campos, que não tiverem sido abrigados, serão atingidos pelo granizo e morrerão".

19 Os conselheiros do faraó que temiam a palavra do Senhor apressaram-se em recolher aos abrigos os seus rebanhos e os seus escravos.

20 Mas os que não se importaram com a palavra do Senhor deixaram os seus escravos e os seus rebanhos no campo.

21 Então o Senhor disse a Moisés: "Estende a mão para o céu, e cairá granizo sobre toda a terra do Egipto: sobre homens, sobre animais e sobre toda a vegetação do Egipto".

22 Quando Moisés estendeu a vara para o céu, o Senhor fez vir trovões e granizo, e raios caíam sobre a terra. Assim o Senhor fez chover granizo sobre a terra do Egipto.

23 Caiu granizo, e raios cortavam o céu em todas as direcções. Nunca houve uma tempestade de granizo como aquela em todo o Egipto, desde que este se tornou uma nação.

24 Em todo o Egipto o granizo atingiu tudo o que havia nos campos, tanto homens como animais; destruiu toda a vegetação, além de quebrar todas as árvores.

25 Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não caiu granizo.

26 Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: "Desta vez eu pequei. O Senhor é justo; eu e o meu povo é que somos culpados.

27 Orem ao Senhor! Os trovões de Deus e o granizo já são demais. Eu vos deixarei ir; não precisam mais ficar aqui".

28 Moisés respondeu: "Assim que eu tiver saído da cidade, erguerei as mãos em oração ao Senhor. Os trovões cessarão e não cairá mais granizo, para que saibas que a terra pertence ao Senhor.

29 Mas eu bem sei que tu e os teus conselheiros ainda não sabem o que é tremer diante do Senhor Deus!"

30 (O linho e a cevada foram destruídos, pois a cevada já havia amadurecido e o linho estava em flor.

31 Todavia, o trigo e o centeio nada sofreram, pois só amadurecem mais tarde.)

32 Assim Moisés deixou o faraó, saiu da cidade, e ergueu as mãos ao Senhor. Os trovões e o granizo cessaram, e a chuva parou.

33 Quando o faraó viu que a chuva, o granizo e os trovões haviam cessado, pecou novamente e obstinou-se no seu coração, ele e os seus conselheiros.

34 O coração do faraó continuou endurecido, e ele não deixou que os israelitas saíssem, como o Senhor tinha dito por meio de Moisés.


(Revisão da versão portuguesa por ama)

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