III.
Desenvolvimento do tema da continência na Igreja latina
Evolução
da questão nos séculos seguintes
Nesta base, deduzida da prática da Igreja
primitiva, podemos acompanhar o desenvolvimento do celibato eclesiástico nos
séculos seguintes.
Primeiro, vamos referir-nos ao
Ocidente.
Tal como nos primeiros tempos, também
nas épocas posteriores muitos dos ministros sagrados eram, sem dúvida, escolhidos
entre os homens casados.
Esta situação é demonstrada pelo facto
de que muitos Concílios da Espanha e da Gália insistirem repetidamente (e sem
interrupção) na obrigação da continência desses ministros.
As sanções foram atenuadas em algumas
ocasiões, como, por exemplo, no Concílio de Tours, no ano 461, onde já não se
pune com a e excomunhão para toda a vida, mas apenas com a exclusão do serviço
eclesiástico.
Além disso, é cada vez mais enfatizada
a preocupação da Igreja para dispor de candidatos às ordens maiores que sejam
celibatários e para reduzir o número dos candidatos casados, já que a
experiência mostrava o perigo permanente da debilidade humana ante as
obrigações assumidas por estes candidatos.
(cont)
alfons m.
stickler, Cardeal Diácono de São
Giorgio in Velabro
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