O cardeal Bagnasco reforçou a importância
crucial de que o mundo islâmico também “levante a voz e condene esta barbárie”.
Não se trata de novidade alguma, já que o
papa Francisco repete este apelo aos líderes muçulmanos com notável frequência.
E vários dos líderes muçulmanos mais
influentes do planeta estão fazendo a sua parte e denunciando com clareza a selvajaria e impiedade dos terroristas.
Como o Estado Islâmico se diz seguidor do
islão sunita, é particularmente veemente toda declaração feita por líderes
religiosos dessa corrente, como Ahmed al-Tayeb, o grande imã da universidade
egípcia de Al-Azhar, uma das instituições sunitas mais prestigiadas do planeta.
Al-Tayeb tem-se pronunciado com frequência, inclusive em encontros formais com
outros líderes muçulmanos, contra “os
crimes bárbaros cometidos em nome dos costumes desta religião” e declarando
que os países muçulmanos não podem ignorar “a sua responsabilidade no aparecimento
do extremismo que fez nascer organizações como a Al-Qaeda e outros grupos
armados”. Ao mesmo tempo, denuncia que parte da responsabilidade é também do Ocidente,
citando a invasão americana do Iraque e a ingerência ocidental na Síria e
pedindo que a coligação anti-jihadista “combata os países que apoiam o
terrorismo financeira e militarmente”.
(cont)
Fonte: ALETEIA
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.