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O que seria de nós se realmente o sacerdote na
Confissão nos perguntasse se por acaso tínhamos perdoado algo a alguém que nos
tivesse ofendido?
E se a nossa resposta fosse não, ou melhor, que
realmente ainda não tínhamos perdoado ao nosso ofensor, e pior ainda, não
tínhamos intenção nenhuma de lhe perdoar?
Poderia o sacerdote dar-nos a absolvição?
Realmente e em tudo percebemos bem o que Cristo nos
ensina quando nos diz «amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.»
Se não perdoamos, realmente não amamos, e se não
amamos o próximo, mesmo o nosso ofensor, não estamos a viver na totalidade do
amor de Deus.
É que este não perdoar ao nosso ofensor, ou não
pedir perdão ao que ofendemos, corta também a nossa relação pessoal e intima
com Deus, e isso reflecte-se na nossa vida, sobretudo na nossa vida de fé.
(cont)
(joaquim
mexia alves, Conferência
sobre o perdão na Vigararia da Marinha Grande)
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