11/01/2016

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Resultado de imagem para luta armada4. Que o emprego das armas não acarrete males e desordens mais graves do que o mal a eliminar.

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No entanto, o facto é que as Cruzadas, no fim das contas, não apenas não resolveram a situação dos cristãos na Terra Santa como a pioraram, além de acarretarem, como toda guerra, uma série inegável de abusos, covardias e degenerações em prol de interesses particulares que nada tinham nem de religioso nem de humanitário.

O contexto, além do mais, era muito diferente do actual. Se na época era compreensível a concepção de uma cruzada, hoje temos uma noção mais completa do que implica uma resposta bélica e da necessidade prévia de respostas não bélicas para que seja encarado o cerne das agressões, e não apenas as suas concretizações externas.

A propósito: tem sido comum nas redes sociais, entre os defensores da guerra imediata contra o Estado Islâmico, a afirmação de que “foi graças às Cruzadas que a Europa se manteve cristã”. Na realidade, as três batalhas decisivas que impediram o avanço islâmico na Europa foram ou anteriores ou posteriores às Cruzadas: a de Poitiers, que barrou a invasão da França de Carlos Martel pelo Califado de Córdoba em 732; a de Lepanto, em que a Liga Santa derrotou a expansão mediterrânea do Império Otomano em 1571; e a de Viena, em 1683, em que a coalizão polaco-austro-alemã venceu o mesmo Império Otomano e reverteu sua expansão pela Europa do Leste.

(cont)

Fonte: ALETEIA


(Revisão da versão portuguesa por ama)

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