S. Josemaria dizia que cada Natal “tem
de ser para nós um novo e especial encontro com Deus, deixando que a sua luz a
sua graça entrem até ao fundo da alma”.
Chegou o Advento. Que bom tempo para
remoçar o desejo, o anelo, as ânsias sinceras pela vinda de Cristo!, pela sua
vinda quotidiana à tua alma na Eucaristia! Ecce
veniet!, está a chegar!, anima-nos a Igreja. (Forja, 548)
Olhai e levantai as vossas cabeças
porque está próxima a vossa redenção [i], lemos
no Evangelho.
O tempo do Advento é o tempo da
esperança.
Todo o panorama da nossa vocação
cristã, a unidade de vida que tem como nervo a presença de Deus, Nosso Pai,
pode e deve ser uma realidade diária. (Cristo
que passa, 11, 4)
Procura a união com Deus e enche-te de
esperança – virtude segura! –, porque Jesus te iluminará, mesmo na noite mais
escura, com a luz da sua misericórdia. (Forja,
293)
Jesus
Christus, Deus Homo, Jesus Cristo, Deus-Homem!
Eis uma magnalia Dei [ii], uma
das maravilhas de Deus em que temos de meditar e que temos de agradecer a este
Senhor que veio trazer a paz na terra aos homens de boa vontade [iii], a
todos os homens que querem unir a sua vontade à Vontade boa de Deus.
Não só aos ricos, nem só aos pobres!
A todos os homens, a todos os irmãos!
Pois irmãos somos todos em Jesus;
filhos de Deus, irmãos de Cristo. Sua Mãe é nossa Mãe.
É preciso ver o Menino, nosso Amor, no
seu berço.
Olhar para Ele, sabendo que estamos
perante um mistério. Precisamos de aceitar o mistério pela fé, aprofundar o seu
conteúdo. Para isso necessitamos das disposições humildes da alma cristã: não
pretender reduzir a grandeza de Deus aos nossos pobres conceitos, às nossas
explicações humanas, mas compreender que esse mistério, na sua obscuridade, é
uma luz que guia a vida dos homens. (Cristo
que passa, 13)
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