01/12/2015

Doutrina - 6

O que significa falar em línguas?

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Em outras palavras, falar em línguas entre os cristãos servia originalmente para edificar os ouvintes com informações sobre o propósito de Deus, em relação com Jesus Cristo. Em harmonia com isto, o apóstolo Paulo orientou que tudo que se falasse em línguas fosse traduzido, "para que a Igreja receba edificação". [i]
Mas, o falar em línguas actualmente, se é que possa ser traduzido, não raro significa simplesmente "Deus é grande", "Deus é bom", ou expressões semelhantes.
Ocasionalmente, até mesmo linguagem suja talvez ocorra. 
D. A. Hayes, em seu livro, The Gift of Tongues, (O Dom de Línguas), relata tal experiência:

"Em Los Angeles, não faz muito tempo, uma senhora tinha o dom de línguas, e um chinês de boa reputação que a ouvia disse que ela falava em seu dialecto chinês. Quando se lhe pediu que interpretasse o que ela disse, recusou-se a fazê-lo, afirmando que a linguagem era a mais baixa possível."

Por certo, Deus não poderia ser responsável pela linguagem "baixa". O que, então, acha-se por trás do falar em línguas que não se ajusta ao padrão bíblico? É digno de nota que o apóstolo Paulo falou duma vindoura "apostasia" do verdadeiro cristianismo e o aparecimento duma classe chamada "o homem que é contra a lei", cuja presença seria "segundo a operação de Satanás, com toda obra poderosa, e sinais e portentos mentirosos, e com todo engano injusto para com os que estão perecendo". [ii] Poderia o falar em línguas ser parte dum "engano injusto" promovido por Satanás?

(cont)




[i] 1 Cor. 14, 5.27. 28
[ii] 2 Tes. 2, 3. 9.10

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