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Em
outras palavras, falar em línguas entre os cristãos servia originalmente para
edificar os ouvintes com informações sobre o propósito de Deus, em relação com
Jesus Cristo. Em harmonia com isto, o apóstolo Paulo orientou que tudo que se
falasse em línguas fosse traduzido, "para que a Igreja receba
edificação". [i]
Mas,
o falar em línguas actualmente, se é que possa ser traduzido, não raro
significa simplesmente "Deus é grande", "Deus é bom", ou
expressões semelhantes.
Ocasionalmente,
até mesmo linguagem suja talvez ocorra.
D. A. Hayes, em seu livro, The Gift of
Tongues, (O
Dom de Línguas), relata tal experiência:
"Em
Los Angeles, não faz muito tempo, uma senhora tinha o dom de línguas, e um
chinês de boa reputação que a ouvia disse que ela falava em seu dialecto chinês.
Quando se lhe pediu que interpretasse o que ela disse, recusou-se a fazê-lo,
afirmando que a linguagem era a mais baixa possível."
Por
certo, Deus não poderia ser responsável pela linguagem "baixa". O
que, então, acha-se por trás do falar em línguas que não se ajusta ao padrão
bíblico? É digno de nota que o apóstolo Paulo falou duma vindoura
"apostasia" do verdadeiro cristianismo e o aparecimento duma classe
chamada "o homem que é contra a lei", cuja presença seria
"segundo a operação de Satanás, com toda obra poderosa, e sinais e
portentos mentirosos, e com todo engano injusto para com os que estão
perecendo". [ii]
Poderia o falar em línguas ser parte dum "engano injusto" promovido
por Satanás?
(cont)
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