4.
Mas, antes de encerrar esta conversa, queria dar dois esclarecimentos:
a)
Não confunda a «leitura espiritual» com a «oração mental» (ou a «meditação»). É
muito frequente o engano de pessoas que utilizam determinados livros para fazer
a sua oração mental (ou a sua meditação), e acham que com isso estão fazendo
leitura espiritual. Misturam e confundem conceitos diferentes. Veja o que já
dissemos a respeito da oração e da meditação. Para a oração mental ou
meditação, cada dia, se quiser, pode escolher à vontade textos de livros diferentes,
os que achar que lhe podem servir de apoio para meditar sobre a sua vida e
“falar com Deus”. A «leitura espiritual», porém, como acabamos de ver, é coisa
diferente: trata-se de ler em sequência, quase que de “estudar” um livro
inteiro, completo, que garanta o aprofundamento da sua formação. Não esqueça
essa distinção;
b)
Há outras leituras, que também nos fazem muito bem; mais ainda, que nos fazem
muita falta: as que nos proporcionam formação doutrinal. Entre elas, podem-se
destacar os catecismos: desde o Primeiro
Catecismo ou o Compêndio do Catecismo
da Igreja Católica, até o próprio Catecismo
da Igreja Católica, amplo, profundo, excelente, ainda que exige certo
preparo doutrinário para entendê-lo bem. Um bom livro de teologia para leigos,
que não hesito em recomendar, é a obra do americano leo trese, A fé
explicada; excelente, pedagógico e claro. Em bastantes casos, pode ser
usado também como “leitura espiritual”.
Todos
deveríamos achar algum tempo (não precisa ser diário, pode ser semanal, mais
longo nas férias) para ler obras doutrinais. Hoje, num mundo de ideias
confusas, é uma necessidade vital.
p. faus
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