Sempre entendi o descanso como
afastamento do trabalho diário; nunca como dias de ócio. Descanso significa
represar: acumular forças, ideias, planos... Em poucas palavras: mudar de
ocupação, para voltar depois – com novos brios – à actividade habitual. (Sulco, 514)
A santidade, o verdadeiro afã por
alcançá-la, não faz pausas nem férias. (Sulco, 129)
Aproveita o tempo. Não te esqueças da
figueira amaldiçoada. Já fazia alguma coisa: dar folhas. Como tu...
– Não me digas que tens desculpas. De
nada valeu à figueira – narra o Evangelista – não ser tempo de figos, quando o
Senhor lá os foi buscar.
– E estéril ficou para sempre. (Caminho, 354)
Lutai contra essa excessiva
compreensão que cada um tem para consigo mesmo: sede exigentes para vós
próprios. Às vezes, pensamos demasiadamente na saúde e no descanso, que aliás
não deve faltar, precisamente porque é preciso voltar ao trabalho com forças
renovadas. Esse descanso, porém, escrevi-o há já tantos anos, não é não fazer
nada, mas distrairmo-nos em actividades que exigem menos esforço. (Amigos de Deus, 62)
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