A novidade em Cristo
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No meio do dilema da morte
e da imortalidade, o poder recreador de Deus torna-se presente na vida, paixão e
ressurreição de Jesus Cristo.
O fiel cristão, unido com Ele
pelo Baptismo e os outros sacramentos, reproduz os actos principais da passagem
do Senhor pela terra.
Como escreve São Paulo aos
romanos, fomos sepultados juntamente con ele mediante o Baptismo para unir-nos à
sua morte, para que, assim como Cristo foi ressuscitado de entre os mortos pela
glória do Pai, assim também nós caminhemos numa vida nova. Porque se fomos sido
enxertados nele com uma morte como a sua, também o seremos com uma ressurreição
como a sua [i].
Em efeito, o cristão tem a
certeza de que Deus lhe deu a vida criando-o à sua imagem e semelhança [ii].
Sabe que quando experimenta
a angústia da morte que se aproxima, Cristo actua nele, convertendo as suas
penas e a sua morte em força corredentora.
E está seguro de que o próprio
Jesus, a quem serviu, imitado e amado, o receberá no Céu, enchendo-o de glória
depois da sua morte.
A grande e gozosa verdade
da fé cristã é que, pela fé em Cristo, o homem pode superar com vantagens o
último inimigo [iii],
a morte, abrindo-se à visão perpétua de Deus e à ressurreição do corpo no final
dos tempos, quando todas as coisas se tenham cumprido em Cristo.
(cont)
(p. o'callaghan, CRISTO, 5 de Diciembre de
2008, trad. ama)
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