Silêncio
de Cristo
O silêncio de Cristo durante a Sua vida terrena não é de modo
algum vazio interior, mas sim fortaleza e plenitude.
Os que se queixam continuamente das contrariedades que padecem ou
da sua má sorte, os que apregoam aos quatro ventos os seus problemas, os que
não sabem sofrer calando uma injúria, os que se sentem urgidos a dar
continuamente explicações do que fazem ou que deixam de fazer, os que necessitam
de expor as razões e motivos das suas acções, esperando com ansiedade o louvor
ou aprovação alheias..., deveriam olhar Cristo que cala.
Imitamo-Lo quando aprendemos a levar as cargas e incertezas que
toda a vida transporta consigo sem queixas estéreis, sem tornar participante
delas todo o mundo, quando fazemos frente aos problemas pessoais sem os
descarregar em ombros alheios, quando respondemos pelos próprios actos sem
desculpas nem justificações de nenhum tipo, quando realizamos o trabalho
pessoal olhando a perfeição da obra e da glória de Deus, sem procurar
louvores...
(federico suarez, Las dos caras del silencio,
revista Nuestro Tiempo., nr. 297-298, trad ama)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.