26/07/2015

Defesa da vida

O quinto mandamento do Decálogo

2. Plenitude deste mandamento

O mandamento de salvaguardar a vida do homem «tem a sua dimensão mais profunda na exigência de veneração e amor por toda a pessoa e sua vida» [i].

A misericórdia e o perdão são próprios de Deus; e na vida dos filhos de Deus também deve estar presente a misericórdia, que nos faz compadecermo-nos da miséria alheia: «Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia» [ii], [iii].

É igualmente necessário aprender a perdoar as ofensas [iv].

Ao receber uma ofensa, há que evitar encolerizar-se, nem permitir que a ira invada o coração.
Mais ainda no Pai Nosso – a oração que Jesus nos deixou como oração dominical –, o Senhor liga o seu perdão – o perdão acerca das ofensas que cometemos – ao nosso perdão sobre os que nos ofenderam [v].
Nesta luta, ajudar-nos-á contemplar a Paixão de Nosso Senhor, que nos perdoou e redimiu com amor e paciência as nossas injustiças;
considerar que ninguém deve ser para um cristão um estranho ou inimigo [vi];
pensar no juízo após a nossa morte, em que seremos julgados pelo amor dedicado ao próximo;
recordar que um cristão deve vencer o mal com o bem [vii];
e considerar as injúrias como ocasião para a própria purificação.

(cont)



[i] João Paulo II, Enc. Evangelium Vitae , 25-III-95, 41.
[ii] Mt 5, 7
[iii] «As obras de misericórdia são as acções caridosas pelas quais vamos em ajuda do nosso próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais» (Catecismo, 2447).
[iv] cf. Mt 5, 22
[v] cf. Mt 6, 9-13; Lc 11, 2-4
[vi] cf. Mt 5, 44-45
[vii] cf. Rm 12, 21

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