É difícil gritar ao ouvido de cada um,
com um trabalho silencioso, através do pleno cumprimento das nossas obrigações
de cidadãos, para depois exigir os nossos direitos e colocá-los ao serviço da
Igreja e da sociedade. É difícil... mas é muito eficaz. (Sulco,
300)
Começar é de muitos; acabar, de
poucos. Nós, que procuramos comportar-nos como filhos de Deus, temos de estar
entre os segundos. não o esqueçais: só as tarefas terminadas com amor, bem
acabadas, merecem aquele aplauso do Senhor, que se lê na Sagrada Escritura: é
melhor o fim de uma obra do que o seu princípio.
Muitos cristãos perderam a convicção
de que a integridade de Vida, pedida pelo Senhor aos seus filhos, exige um
cuidado autêntico ao realizarem as tarefas pessoais, que têm de santificar, sem
descurarem inclusivamente os pormenores mais pequenos.
Não podemos oferecer ao Senhor uma
coisa que, dentro das pobres limitações humanas, não seja perfeita, sem
defeitos e realizada com toda a atenção, mesmo nos aspectos mais insignificantes,
porque Deus não aceita o que é mal feito. Não oferecereis nada que tenha
defeito, porque não seria aceite favoravelmente, adverte-nos a Escritura Santa.
Por isso, o trabalho de cada um de nós, esse trabalho que ocupa as nossas
jornadas e as nossas energias, há-de ser uma oferenda digna do Criador,
operatio Dei, trabalho de Deus e para Deus. Numa palavra, uma tarefa bem
cumprida e impecável.
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