Como é
possível que não me dê conta desta realidade: tenho colocado a minha pessoa no
centro das minhas meditações do Advento!
O Senhor sabe
- tenho a certeza – que tal se deve a um certo desejo de protagonismo e
evidência: "coitado do António... como sofre! "
Mas o centro
do Advento és Tu que estás para chegar para nos trazer a todos - a mim também -
lenitivo para as minhas dores e alívio para o meu sofrimento.
Ah! E a
esperança de poder receber-te como mereces: com alegria profunda e sincera.
Ouve-me:
Pede ao Senhor que me ajude
a vencer, talvez, a minha maior fraqueza e que é pensar em demasiado mim, nos
meus problemas, nas minhas tristezas, naquilo que me acontece e no que gostaria
me acontecesse. Nas voltas e reviravoltas que dou sobre mim mesmo, sobre a
minha vida.
Que pense nos outros que rezam e se
interessam por mim, que têm paciência para comigo, que me desculpam as minhas
faltas e as minhas fraquezas, que estão sempre prontos a ouvir-me a atender-me,
que não se importam de esperar que eu os compense pelo bem que me fazem, que
não me pressionam para que pague o que me emprestam, que não me criticam nem
julgam com a severidade que mereço. Que seja reconhecido e devolva o bem que
recebo e, além disso a não julgar, a não emitir opinião, critica ou conceito,
vendo nos outros, a maior parte das vezes os defeitos e fraquezas que eu próprio
possuo.
Pede-lhe, meu amor. Ele, ouvir-te-á.
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