Alegria
Os quatro Evangelhos, que recolhem o anúncio da Salvação e que são precisamente «boa nova», estão impregnados, por isso, do gozo da Redenção operada por Cristo. Esta nota de alegria pode apreciar-se mais facilmente no Evangelho de São Lucas Com efeito, a sua linguagem tem uma variedade de matizes para indicar o gozo e a alegria muito difíceis de exprimir em português.
Os quatro Evangelhos, que recolhem o anúncio da Salvação e que são precisamente «boa nova», estão impregnados, por isso, do gozo da Redenção operada por Cristo. Esta nota de alegria pode apreciar-se mais facilmente no Evangelho de São Lucas Com efeito, a sua linguagem tem uma variedade de matizes para indicar o gozo e a alegria muito difíceis de exprimir em português.
Assim por exemplo: um Anjo do Senhor anuncia a Zacarias que terá um filho «e muitos se alegrarão no seu nascimento (Lc. 1, 14); o arcanjo Gabriel, na anunciação a Maria, começa com a saudação «salve», que literalmente significa alegra-te (Lc. 1, 8); e aos discípulos, a quem anuncia as perseguições que hão-de sofrer por amor do Filho do Homem, o Mestre anima-os: «Alegrai-vos naquele dia e regozijai-vos» (Lc. 6, 3). O nascimento do Baptista será alegria e gozo para Zacarias (Lc. 1, 4); o anjo anuncia aos pastores uma grande alegria (Lc. 2, 0); e no Céu há alegria por um pecador convertido (Lc. 15, 7); Isabel proclama que o seu filho saltou de gozo no seu seio (Lc. 1, 44); finalmente, o Evangelho, termina com estas palavras: «E eles, tendo-se prostrado diante d’Ele, voltaram para Jerusalém com grande alegria e estavam continuamente no Templo a bendizer a Deus» (Lc. 24, 52-53)
(s. francisco de sales, Introdução à Vida Devota, Cap. XII)
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