Santa
Maria é (e assim a invoca a Igreja) a Rainha da paz. Por isso, quando se agitar
a tua alma, ou o ambiente familiar ou profissional, a convivência na sociedade
ou entre os povos, não cesses de aclamá-la com esse título: "Regina pacis,
ora pro nobis!", Rainha da paz, roga por nós! Experimentaste-o alguma vez,
quando perdeste a tranquilidade?... Surpreender-te-ás com a sua imediata
eficácia. (Sulco, 874)
Não
há paz em muitos corações que tentam em vão compensar a intranquilidade da alma
com a distracção contínua, com a pequena satisfação dos bens que não saciam,
porque deixam sempre o travo amargo da tristeza. (...)
Cristo,
que é a nossa paz, é também o Caminho. Se queremos a paz, temos de seguir os
seus passos. A paz é consequência da guerra, da luta, dessa luta ascética,
íntima, que cada cristão deve sustentar contra tudo aquilo que, na sua vida,
não é de Deus: contra a soberba, a sensualidade, o egoísmo, a superficialidade,
a estreiteza do coração. É inútil clamar pelo sossego exterior se falta
tranquilidade nas consciências, no fundo da alma, porque é do coração que saem
os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as fornicações, os furtos,
os falsos testemunhos, as blasfémias. (Cristo que passa, 73)
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