São Joaquim e Santa Ana – Pais de Nossa
Senhora
Evangelho:
Mt 13, 16-17
Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos,
porque ouvem. 17 Em verdade vos digo que muitos profetas e justos
desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não o ouviram.
Comentário:
Hoje percebemos perfeitamente que Jesus Cristo se referia a nós.
Lemos as Suas
palavras mas não as escutamos directamente vindas da Sua boca.
Contudo tal não
nos impede de acreditar nele e, pelo menos, tentar pôr em prática pois seus
ensinamentos.
Arrisco
afirmar que somos mais afortunados que aqueles a quem foram dirigidas porque o
exemplo de multidões de crentes que ao longo de dois mil anos nos foi deixado,
constitui prova suficiente e bastante para acreditarmos.
Que poderia
interessar-nos ouvir se, mesmo ouvindo, não acreditássemos?
(ama,
comentário, Mt 13, 16-17, 2013.07.26)
Leitura espiritual
Documentos do Magistério
CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
CARTA AOS BISPOS DA IGREJA CATÓLICA
SOBRE ALGUNS ASPECTOS DA IGREJA
ENTENDIDA COMO COMUNHÃO
INTRODUCÃO
1. O conceito de comunhão
(koinonía), já posto de manifesto nos textos do Concílio Vaticano II 1,
é muito adequado para exprimir o núcleo profundo do Mistério da Igreja e pode
ser, certamente, a chave de leitura para uma renovada eclesiologia católica 2.
O aprofundamento da realidade da Igreja como Comunhão é, na verdade, uma tarefa
particularmente importante, que oferece amplo espaço para a reflexão teológica
sobre o mistério da Igreja, "cuja natureza admite sempre novas e mais
profundas pesquisas" 3. Algumas visões eclesiológicas, porém,
apresentam uma insuficiente compreensão da Igreja enquanto mistério de
comunhão, especialmente pela falta de uma adequada integração do conceito de
comunhão com os de Povo de Deus e de Corpo de Cristo, e também por um
insuficiente relevo dado à relação entre a Igreja como comunhão e a Igreja como
sacramento.
2. Tendo em conta a
importância doutrinal, pastoral e ecuménica dos diversos aspectos que dizem
respeito à Igreja entendida como Comunhão, com a presente Carta, a Congregação
para a Doutrina da Fé considerou oportuno recordar brevemente e esclarecer, sempre
que necessário, alguns dos elementos fundamentais que devem ser considerados
pontos firmes, inclusivamente no desejado trabalho de aprofundamento teológico.
I
A IGREJA, MISTÉRIO DE COMUNHÃO
3. O conceito de comunhão
está "no coração da autoconsciência da Igreja" 4, enquanto
Mistério da união pessoal de cada homem com a Trindade divina e com os outros
homens, iniciada na fé 5, e orientada para a plenitude escatológica
na Igreja celeste, embora sendo já desde o início uma realidade na Igreja sobre
a terra 6.
Para que o conceito de comunhão,
que não é unívoco, possa servir como chave interpretativa da eclesiologia, deve
ser entendido no contexto dos ensinamentos bíblicos e da tradição patrística,
nos quais a comunhão implica sempre uma dupla dimensão: vertical (comunhão com
Deus) e horizontal (comunhão entre os homens). É essencial à visao crista da comunhão
reconhecê-la, antes do mais, como dom de Deus, como fruto da iniciativa divina
cumprida no mistério pascal. A nova relação entre o homem e Deus, estabelecida
em Cristo e comunicada nos sacramentos, expande-se ainda a uma nova relação dos
homens entre si. Consequentemente, o conceito de comunhão deve ser também capaz
de exprimir a natureza sacramental da Igreja enquanto estamos "longe do
Senhor" 7, assim como a peculiar unidade que faz dos fiéis os
membros de um mesmo Corpo, o Corpo místico de Cristo 8, uma
comunidade organicamente estruturada 9, "um povo congregado na
unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo" 10, e dotado
ainda com os meios adequados à uniao visível e social 11.
4. A comunhão eclesial é
ao mesmo tempo invisível e visível. Na sua realidade invisível, é a comunhão de
cada homem com o Pai por Cristo no Espírito Santo, e com os outros homens que
comparticipam na natureza divina 12, na paixão de Cristo 13,
na mesma fé 14, no mesmo espírito 15. Na Igreja sobre a
terra, entre esta comunhão invisível e a comunhão visível na doutrina dos
Apóstolos, nos sacramentos e na ordem hierárquica, existe uma íntima relação.
Mediante estes dons divinos, realidades bem visíveis, Cristo exercita de vários
modos na história a Sua função profética, sacerdotal e real pela salvação dos
homens 16. Esta relação entre os elementos visíveis e os elementos
invisíveis da comunhão eclesial é constitutiva da Igreja como Sacramento de
salvação.
Desta sacramentalidade
deriva o facto de a Igreja nao ser uma realidade voltada sobre si mesma, mas
permanentemente aberta à dinâmica missionária e ecuménica, porque enviada ao
mundo para anunciar e testemunhar, actualizar e expandir o mistério de comunhão
que a constitui: a fim de reunir todos e tudo em Cristo 17; de ser
para todos "sacramento inseparável de unidade" 18.
5. A comunhão eclesial, na
qual cada um se insere pela fé e pelo Baptismo 19, tem a sua raiz e
o seu centro na Sagrada Eucaristia. Na realidade, o Baptismo é incorporação num
corpo edificado e vivificado pelo Senhor ressuscitado mediante a Eucaristia, de
tal maneira que este corpo pode ser verdadeiramente chamado Corpo de Cristo. A
Eucaristia é fonte e força criadora de comunhão entre os membros da Igreja
precisamente porque une cada um deles com o próprio Cristo: "na fracção do
pão eucarístico, participando nós realmente no Corpo do Senhor, somos elevados
à comunhão com Ele e entre nós: 'Visto que há um só pão, nós, embora muitos,
formamos um só corpo, nós todos que participamos dum mesmo pão' (1 Cor. 10,
17)" 20.
Por isso, a expressão
paulina a Igreja é o Corpo de Cristo significa que a Eucaristia, na qual o
Senhor nos dá o seu Corpo e nos transforma num só Corpo 21, é o
lugar onde permanentemente a Igreja se exprime na sua forma mais essencial:
presente em toda a parte e, no entanto, sendo só uma, como um é Cristo.
6. A Igreja é Comunhão dos
santos, segundo a expressao tradicional que encontramos nas versões latinas do
Símbolo apostólico a partir do final do século IV 22. A comum
participação visível nos bens da salvação (as coisas santas), especialmente na
Eucaristia, é raiz da comunhão invisível entre os participantes (os santos).
Esta comunhão comporta uma solidariedade espiritual entre os membros da Igreja,
enquanto membros de um mesmo Corpo 23, e tende à sua efectiva união
na caridade, constituindo "um só coração e uma só alma" 24.
A comunhão conduz, de igual modo, à união na oração 25, inspirada em
todos por um mesmo Espírito 26, o Espírito Santo "que penetra e
une toda a Igreja" 27.
Esta comunhão, nos seus
elementos invisíveis, existe nao apenas entre os membros da Igreja peregrinante
na terra, mas também entre estes e todos aqueles que, tendo deixado este mundo
na graça do Senhor, fazem parte da Igreja celeste ou serao nela incorporados
depois de uma plena purificação 28. Isto significa, aliás, que
existe uma mútua relação entre a Igreja peregrina sobre a terra e a Igreja
celeste na missão histórico-salvífica. Dela resulta a importância eclesiológica
não só da intercessão de Cristo a favor dos seus membros 29, mas
também da dos santos e, num modo eminente, da Santíssima Virgem Maria 30.
A essência da devoção aos santos, tao presente na piedade do povo cristão,
corresponde assim à profunda realidade da Igreja como mistério de comunhão.
II
IGREJA UNIVERSAL E IGREJAS PARTICULARES
7. A Igreja de Cristo, que
no Símbolo confessamos una, santa, católica e apostólica, é a Igreja universal,
ou seja, a universal comunidade dos discípulos do Senhor 31, que se
torna presente e operante na particularidade e diversidade das pessoas, grupos,
tempos e lugares. Entre estas múltiplas expressões particulares da presença
salvífica da única Igreja de Cristo, encontram-se desde a época apostólica as
que em si mesmas são Igrejas 32, porque, embora particulares, nelas
se torna presente a Igreja universal com todos os seus elementos essenciais 33.
São por isso constituídas "à imagem da Igreja universal" 34,
e cada uma delas é "uma porção do Povo de Deus confiada à cura pastoral do
Bispo coadjuvado pelo seu presbitério" 35.
8. A Igreja universal é
assim o Corpo das Igrejas 36, pelo que é possível aplicar de modo
analógico o conceito de comunhão também à uniao entre as Igrejas particulares e
entender a Igreja universal como uma Comunhão de Igrejas. As vezes, porém, a
ideia de "comunhão de Igrejas particulares" é apresentada de tal modo
que enfraquece a concepção da unidade da Igreja, sob o plano visível e
institucional. Chega a afirmar-se que cada Igreja particular é um sujeito em si
mesmo completo, e que a Igreja universal é o resultado do reconhecimento
recíproco das Igrejas particulares. Esta unilateralidade eclesiológica,
redutiva tanto do conceito de Igreja universal como do de Igreja particular,
manifesta uma insuficiente compreensão do conceito de comunhão. Como a história
aliás o demonstra, quando uma Igreja particular procurou alcançar a sua própria
autossuficiência, debilitando a sua real comunhão com a Igreja universal e com
o seu centro vital e visível, enfraqueceu também a sua unidade interna e, além
disso, viu-se em perigo de perder a própria liberdade perante as mais diversas
forças de sujeiçao e de exploração 37.
9. Para compreender o
verdadeiro sentido da aplicação analógica do termo comunhão no conjunto das
Igrejas particulares, é necessário, em primeiro lugar, ter em conta que estas,
porque são partes da única Igreja de Cristo 38, têm com o todo, isto
é, com a Igreja universal, uma peculiar relação de "mútua
interioridade" 39, porque em cada Igreja particular "está
verdadeiramente presente e actua a Igreja de Cristo, Una, Santa, Católica e
Apostólica" 40. Por isso, a Igreja universal nao pode ser
concebida como a soma das Igrejas particulares nem como uma federação de
Igrejas particulares" 41. Ela nao é o resultado da sua comunhão,
mas, no seu essencial mistério, é uma realidade ontologicamente e temporalmente
prévia a toda Igreja particular singular.
Na verdade,
ontologicamente, a Igreja-mistério, a Igreja una e única segundo os Padres
precede a criação 42 e dá à luz as Igrejas particulares como filhas,
nelas se exprime, é mãe e não produto das Igrejas particulares. Além disso,
temporalmente, a Igreja manifesta-se no dia de Pentecostes na comunidade dos
cento e vinte que estavam reunidos à volta de Maria e dos doze Apóstolos,
representantes da única Igreja e futuros fundadores das Igrejas locais, que têm
uma missão orientada para o mundo: já então a Igreja fala todas as línguas 43.
Dela, manifestada
universal na origem, têm início as diversas Igrejas locais, como realizações
particulares de uma e única Igreja de Jesus Cristo. Nascendo na e da Igreja
universal, nela e dela têm a sua eclesialidade. Por isso, a fórmula do Concílio
Vaticano II: A Igreja na e a partir das Igrejas (Ecclesia in et ex Ecclesiis) 44,
é inseparável destoutra: As Igrejas na e a partir da Igreja (Ecclesiae in et ex
Ecclesia) 45. É evidente a natureza mistérica desta relação entre a
Igreja universal e as Igrejas particulares, que nao pode comparar-se com a que
existe entre o todo e as partes de qualquer grupo ou sociedade puramente
humana.
10. Cada fiel, mediante a
fé e o Baptismo, é inserido na Igreja una, santa, católica e apostólica. Não se
pertence à Igreja universal de modo mediato, através da pertença a uma Igreja
particular, mas de modo imediato, ainda que o ingresso e a vida na Igreja
universal se realizem necessariamente em uma Igreja particular. Na perspectiva
da Igreja entendida como comunhão, a universal comunhão dos fiéis e a comunhão
das Igrejas não são, pois, consequência uma da outra, mas constituem a mesma
realidade encarada de perspectivas diversas.
Além disso, a pertença a
uma Igreja particular nunca está em contradição com a realidade de que na Igreja
ninguém é estrangeiro 46: especialmente na celebração da Eucaristia,
cada um dos fiéis se encontra na sua Igreja, na Igreja de Cristo, prescindindo
da sua pertença, sob o ponto de vista canónico, à diocese, paróquia ou outra
comunidade particular onde tem lugar essa celebração. Neste sentido,
permanecendo firmes as necessárias determinações de dependência jurídica 47,
quem pertence a uma Igreja particular, pertence a todas as Igrejas; já que a
pertença à Comunhão, como pertença à Igreja, nunca é somente particular, mas,
pela sua própria natureza, é sempre universal 48.
(Cont.)
________________________________________
Notas:
1
Cfr. Const.Lumen gentium, nn. 4, 8, 13-15, 18, 21, 24-25; Const. Dei Verbum, n.
10; Const. Gaudium et Spes, n. 32; Decr. Unitatis redintegratio, nn. 2-4,
14-15, 17-19, 22.
2
Cfr. SINODO DOS BISPOS, II Assembleia extraordinária (1985), Relatio finalis,
II, C), 1.
3
PAULO VI, Discurso de abertura do segundo período do Conc. Vaticano II,
29-IX-1963: AAS 55 (1963) p. 848. Cfr., por exemplo, as perspectivas de
aprofundamento indicadas pela COMISSÃO TEOLOGICA INTERNACIONAL, in Themata
selecta de ecclesiologia, "Documenta (1969-1985)", Lib. Ed. Vaticana
1988, pp. 462-559.
4
JOÃO PAULO II, Discurso aos Bispos dos Estados Unidos da América, 16-IX-1987,
n. 1: "Insegnamenti di Giovanni Paolo II" X, 3 (1987) p. 553.
5
1 Jo 1, 3: "o que vimos e ouvimos, vo-lo anunciamos, para que vós também
tenhais comunhão connosco, e para que a nossa comunhão seja com o Pai e com o
seu Filho Jesus Cristo". Cfr. ainda 1 Cor 1, 9; JOÃO PAULO II, Ex. Ap.
Christifideles laici, 30-XII-1988, n. 19; SINODO DOS BISPOS (1985), Relatio
Finalis, II, C), 1.
6
Cfr. Fil 3, 20-21; Col 3, 1-4; Const. Lumen Gentium, n. 48.
7
2 Cor 5, 6; Cfr. Const. Lumen gentium, n. 1.
8
Cfr. ibidem, n. 7; Pio XII, Enc. Mystici Corporis, 29-VI-1943: AAS 35 (1943)
pp. 200ss.
9
Cfr. Lumen gentium, n. 11/a.
10
S. CIPRIANO, De Oratione Dominica, 23: PL 4, 553; cfr. Const. Lumen gentium, n.
4/b.
11
Cfr. Const. Lumen gentium, n. 9/c.
12
Cfr. 2 Pd 1, 4.
13
Cfr. 2 Cor 1, 7.
14
Cfr. Ef 4, 13; Filem 6.
15
Cfr. Fil 2, 1.
16
Cfr. Const. Lumen Gentium, nn. 25-27.
17
Cfr. Mt 28, 19-20; Jo 17, 21-23; Ef 1, 10; Const. Lumen gentium, nn. 9/b, 13 e
17; Decr. Ad gentes, nn. 1 e 5; ST. IRINEU, Adversus haereses, III, 16, 6 e 22,
1-3: PG 7, 925-926 e 955-958.
18
S. CIPRIANO, Epist. ad Magnum, 6: PL 3, 1142.
119
Ef 4, 4-5: "Há um só corpo e um só Espírito, como também vós fostes
chamados a uma só esperança pela vossa vocação. Há um só Senhor, uma só fé, um
só baptismo". Cfr. também Mc 16, 16.
20
Const. Lumen gentium, n. 7/b. A Eucaristia é o sacramento "mediante o qual
a Igreja se consocia no tempo presente" (STO. AGOSTINHO, Contra Faustum,
12, 20: PL 42, 265). "A nossa participaçao no corpo e sangue de Cristo não
tende senão a transformar-nos naquilo que recebemos" (S. LEÃO MAGNO, Sermo
63, 7: PL 54, 357).
21
Cfr. Const. Lumen gentium, nn. 3 e 11/a; S. JOÃO CRISOSTOMO, In 1 Cor. hom.,
24, 2: PG 61, 200.
22
Cfr. Denz.-Schön. 19, 26-30.
23
Cfr. 1 Cor 12, 25-27; Ef 1, 22-23; 3, 3-6.
24
At 4, 32.
25
Cfr. At 2, 42.
26
Cfr. Rom 8, 15-16.26; Gal 4, 6; Const. Lumen gentium, n. 4.
27
S.TOMÃS DE AQUINO, De Veritate, q. 29, a. 4 c. De facto, "elevado na cruz
e glorificado, o Senhor Jesus comunicou o Espírito prometido, por meio do qual
chamou e reuniu na unidade da fé, da esperança e da caridade o povo da Nova
Aliança, que é a Igreja" Decr. Unitatis redintegratio, n. 2/b).
28
Cfr. Const. Lumen gentium, n. 49.
29
Cfr. Hebr 7, 25.
30
Cfr. Const. Lumen gentium, nn. 50 e 66.
31
Cfr. Mt 16, 18; 1 Cor 12, 28; etc.
32
Cfr. At 8, 1; 11, 22; 1 Cor 1, 2; 16, 19; Gal 1, 22; Apoc 2, 1.8; etc.
33
Cfr. PONTIFICIA COMISSÃO BIBLICA, Unité et diversité dans l'Église, Lib. Ed.
Vaticana, 1989, especialmente, pp. 14-28.
34
Const. Lumen gentium, n. 23/a; cfr. Decr. Ad Gentes, n. 20/a.
35
Decr. Christus Dominus, n. 11/a.
36
Const. Lumen gentium, n. 23/b. Cfr. STO. HILÃRIO DE POITIERS, In Psalm., 14, 3:
PL 9, 301; S. GREGORIO MAGNO, Moralia, IV, 7, 12: PL 75, 643.
37
Cfr. PAULO VI, Ex. Ap. Evangelii nuntiandi, 8-XII-1975, n. 64/b.
38
Decr. Christus Dominus, n. 6/c.
39
JOÃO PAULO II, Discurso à Cúria Romana, 20-XII-1990, n. 9: "L'Osservatore
Romano", 21- XII-1990, p. 5.
40
Decr. Christus Dominus, n. 11/a.
41
JOÃO PAULO II, Discurso aos Bispos dos Estados Unidos da América, 16-IX-1987,
n. 3: cit., p. 555.
42
Cfr. PASTOR DE HERMAS, Vis. 2, 4: PG 2, 897-900; S. CLEMENTE ROMANO, Epist. II
ad Cor., 14, 2: Funck, 1, 200.
43
Cfr. At 2, 1 e ss.. STO. IRINEU, Adversus haereses, III, 17, 2 (PG 7, 929-930):
"no Pentecostes (...) todas as nações (...) eram conscientes de que se
haviam transformado num coro admirável para entoar o hino de louvor a Deus em
perfeito acordo, porque o Espírito tinha anulado as distâncias, eliminado as
dissonâncias e transformado o consenso dos povos em primícias para oferecer ao
Pai". Cfr. também S. FULGENCIO DE RUSPE, Sermo 8 in Pentecoste, 2-3: PL
65, 743-744.
44
Const. Lumen gentium, n. 23/a: "(as Igrejas particulares)... nas quais e a
partir das quais existe só uma e única Igreja Católica". Esta doutrina
desenvolve na continuidade o que já havia afirmado antes, por exemplo, Pio XII,
Enc. Mystici Corporis, cit., p. 211: "... a partir das quais existe e é
composta a Igreja Católica".
45
Cfr. JOÃO PAULO II, Discurso à Cúria Romana, 20-XII-1990, n. 9: cit., p. 5.
46
Cfr. Gal 3, 28.
47
Cfr., por exemplo, C.I.C., can. 107.
48
S. JOÃO CRISOSTOMO, In Ioann. hom., 65, 1 (PG 59, 361): "quem está em Roma
sabe que os da India sao seus membros". Cfr. Const. Lumen gentium, n.
13/b.
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