O que muitos combatem não é O verdadeiro Deus, mas uma falsa ideia que construíram de Deus: um Deus que protege os ricos, que não faz mais que pedir, urgir, que sente inveja do nosso progresso, que espia continuamente desde cima os nossos pecados para Se dar o prazer de os castigar (...). Deus não é assim: é justo e bom ao mesmo tempo; Também é Pai dos filhos pródigos, os quais deseja ver não mesquinhos e miseráveis, mas grandes, livres, criadores do seu próprio destino. O nosso Deus é tão-pouco rival do homem que quis torná-lo Seu amigo, chamando-o a participar da Sua própria natureza divina e da Sua própria felicidade eterna. Nem tão-pouco é verdade que nos peça demasiado; pelo contrário, contenta-Se com pouco porque sabe muito bem que não temos grande coisa (...). Este Deus far-se-á conhecer e amar cada vez mais; e de todos, incluindo os que hoje O rejeitam, não porque sejam maus (...), mas porque O olham a partir de um ponto de vista errado. Que eles continuam sem acreditar n'Ele? Ele responde-Lhes: sou Eu o que acredita em vós.
(a. luciani, Illustrisímos señores, nr. 18-19, trad ama)
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