30/06/2014

Diálogos apostólicos 22

Nota: Normalmente, estes “Diálogos apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase na íntegra.

Assim que chegaste vi logo pela tua expressão a alegria que sentias e nem precisei de te perguntar nada porque começas-te logo:

‘Não calculas o que se passou! Logo que cheguei o meu irmão pediu-me para me dar um abraço! Parecia outro, até as feições estavam mudadas. Perguntei-lhe como se sentia e respondeu-me com toda a simplicidade que dores… continuava a tê-las, intensas mas que sem perceber bem como conseguia suportá-las. Que relera o livro duas vezes e estava a pensar lê-lo ainda uma terceira vez. Disse-me que sentia como uma criança a quem tivessem dado uma guloseima.

Não pude deixar de lhe mostrar a minha alegria e de lhe propor uma conversa com um sacerdote meu amigo. Para minha surpresa disse-me que estava justamente à espera que eu lhe sugerisse isso mesmo; que tratasse do assunto e, ainda ironizou: eu não vou a lado nenhum… pelo menos nos tempos mais próximos.

Confesso-me um pouco… atordoado com uma mudança tão radical!’

Afirmei-te:

‘Não tens que te admirar mas, antes, de dar muitas graças a Deus… pelo teu irmão, em primeiro lugar, e por ti porque o Senhor quis que fosses o Seu instrumento neste assunto e… olha que não é coisa pouca…!’

E assim fomos conversando sobre o assunto e preparando uma “estratégia” para o levar a bom termo.


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