Nota: Normalmente, estes “Diálogos
apostólicos”, são publicados sob a forma de resumos e excertos de conversas
semanais. Hoje, porém, dado o assunto, pareceu-me de interesse publicar quase
na íntegra.
Assim que chegaste vi logo pela tua expressão a alegria
que sentias e nem precisei de te perguntar nada porque começas-te logo:
‘Não calculas o que se passou! Logo que cheguei o meu
irmão pediu-me para me dar um abraço! Parecia outro, até as feições estavam
mudadas. Perguntei-lhe como se sentia e respondeu-me com toda a simplicidade
que dores… continuava a tê-las, intensas mas que sem perceber bem como
conseguia suportá-las. Que relera o livro duas vezes e estava a pensar lê-lo
ainda uma terceira vez. Disse-me que sentia como uma criança a quem tivessem
dado uma guloseima.
Não pude deixar de lhe mostrar a minha alegria e de lhe
propor uma conversa com um sacerdote meu amigo. Para minha surpresa disse-me
que estava justamente à espera que eu lhe sugerisse isso mesmo; que tratasse do
assunto e, ainda ironizou: eu não vou a lado nenhum… pelo menos nos tempos mais
próximos.
Confesso-me um pouco… atordoado com uma mudança tão
radical!’
Afirmei-te:
‘Não tens que te admirar mas, antes, de dar muitas graças
a Deus… pelo teu irmão, em primeiro lugar, e por ti porque o Senhor quis que
fosses o Seu instrumento neste assunto e… olha que não é coisa pouca…!’
E assim fomos conversando sobre o assunto e preparando
uma “estratégia” para o levar a bom termo.
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