Tempo de Páscoa
III Semana
Evangelho:
Jo 6, 22-29
22 No dia seguinte, a multidão, que
tinha ficado do outro lado do mar, advertiu que não havia ali mais que uma
barca e que Jesus não tinha entrado nela com os Seus discípulos, mas que os
Seus discípulos tinham partido sós. 23 Entretanto, arribaram de Tiberíades
outras barcas perto do lugar onde haviam comido o pão, depois de o Senhor ter
dado graças. 24 Tendo, pois, a multidão visto que lá não estava nem Jesus nem
os Seus discípulos, entrou naquelas barcas e foi a Cafarnaum em busca de Jesus.
25 Tendo-O encontrado do outro lado do mar, disseram-lhe: «Mestre, quando
chegaste aqui?». 26 Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Vós
buscais-Me não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e
ficastes saciados. 27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que dura
até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Porque n'Ele imprimiu Deus
Pai o Seu selo». 28 Eles, então, disseram-Lhe: «Que devemos fazer para praticar
as obras de Deus?». 29 Jesus respondeu: «A obra de Deus é esta: Que acrediteis
n'Aquele que Ele enviou».
Comentário:
«Mestre,
quando chegaste aqui?». Esta pergunta tem sido repetida ao longo dos tempos
porque, de facto, não nos damos conta que, o Senhor, não chega como não parte
de nenhum lugar.
Ele está sempre presente em todos
os lugares onde O queiramos encontrar.
Vamos à Sua procura e temos - sempre
- a certeza que O encontraremos porque, Ele, nunca se faz
"desencontrado" bem pelo contrário, quer ver-nos, estar connosco,
conversar intimamente, ouvir-nos com paciente disponibilidade, sossegar as
nossas inquietações, ajudar-nos nas nossas fragilidades.
Não! Cristo não anda de um lugar
para outro porque...É! E, como ser e estar significam o mesmo, então, Aquele
que É, é igualmente Aquele que Está!
(ama, comentário
sobre Jo 6, 22-29, 2011.05.09)
Eucaristia
A
Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a actualização do seu único
sacrifício, na liturgia da Igreja.
A
Eucaristia (I)
1.
Natureza sacramental da Santíssima Eucaristia
1.1.
O que é a Eucaristia?
A
Eucaristia é o sacramento que torna presente, na celebração litúrgica da
Igreja, a Pessoa de Jesus Cristo (Cristo total: Corpo, Sangue, Alma e
Divindade) e o seu sacrifício redentor, na plenitude do Mistério Pascal, da sua
paixão, morte e ressurreição. Esta presença não é estática ou passiva (como a
de um objecto num lugar), mas activa, porque o Senhor Se torna presente com o
dinamismo do seu amor salvador: na Eucaristia Ele convida-nos a acolher a
salvação que nos oferece e a receber o dom do seu Corpo e do seu Sangue como
alimento de vida eterna, permitindo-nos entrar em comunhão com Ele – com a sua
Pessoa e o seu sacrifício – e em comunhão com todos os membros do seu Corpo
Místico que é a Igreja.
Com
efeito, como afirma o Concílio Vaticano II, «O nosso Salvador instituiu na
última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício eucarístico do seu
Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar,
o Sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua
morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de
caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e
nos é concedido o penhor da glória futura» 1.
1.2.
Os nomes com que se designa este sacramento
A
Eucaristia é denominada, tanto pela Sagrada Escritura como pela Tradição da
Igreja, com diversos nomes, que reflectem os múltiplos aspectos deste
sacramento e expressam a sua incomensurável riqueza, mas nenhum esgota o seu
sentido. Vejamos os mais significativos:
a)
Alguns nomes recordam a origem do rito: Eucaristia 2, Fracção do
Pão, Memorial da paixão, morte e ressurreição do senhor, Ceia do Senhor.
b)
Outros sublinham o carácter sacrificial da Eucaristia: Santo Sacrifício, Santo
Sacrifício da Missa, Sacramento do Altar, Hóstia (=Vítima imolada).
c)
Outros tentam expressar a realidade da presença de Cristo sob as espécies
consagradas: Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo, Pão do Céu (cf. Jo 6,
32-35; Jo 6, 51-58), Santíssimo Sacramento (porque contém o Santo dos Santos, a
própria santidade de Deus encarnado).
d)
Outros referem-se aos efeitos causados pela Eucaristia em cada fiel e em toda a
Igreja: Pão da Vida, Pão dos Filhos, Cálice de Salvação, Viático (para que não
desfaleçamos no caminho para Casa), Comunhão. Este último nome indica que
mediante a Eucaristia nos unimos a Cristo (comunhão pessoal com Cristo) e a
todos os membros do seu Corpo Místico (comunhão eclesial em Jesus Cristo).
e)
Outros designam toda a celebração eucarística com o termo que indica, no rito
latino, a despedida dos fiéis depois da comunhão: Missa, Santa Missa.
Entre
todos estes nomes o termo Eucaristia é o que tem prevalecido cada vez mais na
Igreja do Ocidente, até se tornar a expressão comum com que se designa tanto a
acção litúrgica da Igreja, que celebra o memorial do Senhor, como o sacramento
do Corpo e do Sangue de Cristo.
No
Oriente a celebração eucarística, sobretudo a partir do século X, é designada
habitualmente pela expressão Santa e Divina Liturgia.
1.3.
A Eucaristia na ordem sacramental da Igreja
«O
amor da Trindade pelos homens faz com que, da presença de Cristo na Eucaristia,
nasçam para a Igreja e para a humanidade todas as graças» 3. A
Eucaristia é o sacramento mais excelso, porque nele «está contido todo o
tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, a nossa Páscoa e o pão
vivo que dá aos homens a vida mediante a sua carne vivificada e vivificadora
pelo Espírito Santo» 4. Os outros sacramentos, embora possuam uma
virtude santificadora que provém de Cristo, não são como a Eucaristia, que
torna verdadeiramente presente, real e substancialmente a própria Pessoa de
Cristo – o Filho encarnado e glorificado do Pai Eterno –, com a potência
salvífica do seu amor redentor, para que os homens possam entrar em comunhão
com Ele e vivam por Ele e n’Ele (cf. Jo 6, 56, 57).
Além
disso, a Eucaristia constitui o cume para o qual convergem todos os outros
sacramentos em ordem ao crescimento espiritual de cada um dos crentes e de toda
a Igreja. Neste sentido, o Concílio Vaticano II afirma que a Eucaristia é
«fonte e centro de toda a vida cristã», o centro da vida da Igreja 5. Todos os
outros sacramentos e todas as obras da Igreja ordenam-se à Eucaristia porque o
seu fim é conduzir os fiéis à união com Cristo, presente neste sacramento (cf.
Catecismo, 1324).
Embora
contenha Cristo, fonte através da qual a vida divina chega à humanidade, e
ainda sendo o fim para o qual se ordenam os outros sacramentos, a Eucaristia
não substitui nenhum deles (nem o Baptismo, nem a Confirmação, nem a
Penitência, nem a Unção dos Doentes), e só pode ser consagrada por um ministro
validamente ordenado. Cada sacramento tem o sue papel no conjunto sacramental e
na vida da própria Igreja. Neste sentido, a Eucaristia considera-se o terceiro
sacramento da iniciação cristã. Desde os primeiros séculos do cristianismo que
o Baptismo e a Confirmação foram considerados como preparação para a
participação na Eucaristia, como disposições para se poder entrar em comunhão
sacramental com o Corpo de Cristo e o seu sacrifício, e para inserir-se mais
vitalmente no mistério de Cristo e da sua Igreja.
2.
A promessa da Eucaristia e a sua instituição por Jesus Cristo
2.1.
A promessa
O
Senhor anunciou a Eucaristia durante a sua vida pública, na Sinagoga de
Cafarnaum, perante aqueles que O tinham seguido depois de serem testemunhas do
milagre da multiplicação dos pães, com que saciou a multidão (cf. Jo 6, 1-13).
Jesus aproveitou aquele sinal para revelar a sua identidade e a sua missão, e
para prometer a Eucaristia: «”Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés
que vos deu o pão do Céu, mas é o meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do Céu,
pois o pão de Deus é aquele que desce do Céu e dá a vida ao mundo.”
Disseram-lhe então: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!” Respondeu-lhes Jesus:
“Eu sou o pão da vida… Eu sou o pão vivo, o que desceu do Céu: se alguém comer
deste pão, viverá eternamente; e o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela
vida do mundo… Quem realmente come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida
eterna e Eu hei-de ressuscitá-lo no último dia, porque a minha carne é uma
verdadeira comida e o meu sangue, uma verdadeira bebida. Quem realmente come a
minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e Eu nele. Assim como o Pai
que me enviou vive e Eu vivo pelo Pai, também quem de verdade me come viverá
por mim”» (cf. Jo 6, 32-35, 51, 54-57).
2.2.
A instituição e o seu contexto pascal
Jesus
Cristo instituiu este sacramento na Última Ceia. Os três Evangelhos sinópticos
(cf. Mt 26,17-30; Mc 14,12-26; Lc 22,7-20) e S. Paulo (cf. 1 Cor 11,23-26)
transmitiram-nos o relato da sua instituição. Eis aqui a síntese da narração
que o Catecismo da Igreja Católica nos oferece: «Veio o dia dos Ázimos, em que
devia imolar-se a Páscoa. Jesus enviou então a Pedro e a João, dizendo:
"Ide preparar-nos a Páscoa, para que a possamos comer".... Partiram
pois,... e prepararam a Páscoa. Ao chegar a hora, Jesus tomou lugar à mesa, e
os Apóstolos com Ele. Disse-lhes então: "Tenho desejado ardentemente comer
convosco esta Páscoa, antes de padecer. Pois vos digo que não voltarei a
comê-la, até que ela se realize plenamente no Reino de Deus". ... Depois,
tomou o pão e, dando graças, partiu-o, deu-lho e disse-lhes: "Isto é o Meu
corpo, que vai ser entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim". No fim
da ceia, fez o mesmo com o cálice e disse: "Este cálice é a Nova Aliança
no meu sangue, que vai ser derramado por vós"» (Catecismo, 1339). Jesus
celebrou pois a Última Ceia no contexto da Páscoa judaica, mas a Ceia do Senhor
possui uma novidade absoluta: no centro não se encontra o cordeiro da Antiga
Páscoa, mas o próprio Cristo, o seu Corpo entregue (oferecido em sacrifício ao
Pai, a favor dos homens)… e o seu Sangue derramado por muitos para a remissão
dos pecados (cf. Catecismo, 1339). Podemos pois dizer que Jesus, mais do que
celebrar a Antiga Páscoa, anunciou e realizou – antecipando-a sacramentalmente
– a Nova Páscoa.
2.3.
Significado e conteúdo do mandato do Senhor
O
preceito explícito de Jesus: «fazei isto em memória de mim» como meu memorial
(Lc 22, 19; 1Cor 11, 24-25), evidencia o carácter propriamente institucional da
Última Ceia. Com este mandato, pede-nos que correspondamos ao seu dom e que o
representemos sacramentalmente (que o voltemos a realizar, que reiteremos a sua
presença: a presença do seu Corpo entregue e do seu Sangue derramado, ou seja,
do seu sacrifício em remissão dos nossos pecados).
-
«Fazei isto». Deste modo designou aqueles que poderiam celebrar a Eucaristia
(os Apóstolos e os seus sucessores no sacerdócio), confiou-lhes a potestade de a
celebrar e determinou os elementos fundamentais do rito: os mesmos que Ele
empregou. Assim, na celebração da Eucaristia é necessária a presença do pão e
do vinho, da oração de acção de graças e de bênção, da consagração dos dons no
Corpo e Sangue do Senhor, da distribuição e comunhão deste Santíssimo
Sacramento.
-
«Em memória de mim» como meu memorial. Deste modo, Cristo ordenou aos Apóstolos
(e neles aos seus sucessores no sacerdócio), que celebrassem um novo
“memorial”, que substituísse o da Antiga Páscoa. Este rito memorial tem uma
particular eficácia: não só ajuda a “recordar” à comunidade crente o amor
redentor de Cristo, as suas palavras e gestos durante a Última Ceia, mas que,
além disso, como sacramento da Nova Lei, torna objectivamente presente a
realidade significada: Cristo “Nossa Páscoa” (1 Cor 5, 7), e o seu sacrifício
redentor.
3.
A celebração litúrgica da Eucaristia
A
Igreja, obediente ao mandato do Senhor, celebrou a seguir a Eucaristia em
Jerusalém (cf. Act 2,42-48), em Tróade (cf. Act 20,7-11) em Corinto (cf. 1 Cor
10,14,21; 1 Cor 11, 20-34), e em todos os lugares onde haveria de chegar o
cristianismo. «Era sobretudo “no primeiro dia da semana”, isto é, no dia de
domingo, dia da ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam “para partir
o pão” (Act 20, 7). Desde esses tempos até aos nossos dias, a celebração da
Eucaristia perpetuou-se, de maneira que hoje a encontramos em toda a parte na
Igreja com a mesma estrutura fundamental» (Catecismo, 1343).
3.1.
A estrutura fundamental da celebração
Fiel
ao mandato de Jesus, a Igreja, guiada pelo «Espírito de Verdade» (Jo 16, 13),
que é o Espírito Santo, quando celebra a Eucaristia não faz outra coisa senão
conformar-se com o rito realizado pelo Senhor na Última Ceia. Os elementos
essenciais das sucessivas celebrações eucarísticas não podem ser outros senão
os da Eucaristia originária, ou seja:
a)
A assembleia dos discípulos de Cristo, por Ele convocada e reunida à sua volta.
b)
A realização do novo rito memorial.
A
assembleia eucarística
Logo
nos começos da vida da Igreja, a assembleia cristã que celebra a Eucaristia
manifesta-se hierarquicamente estruturada: normalmente é constituída pelo bispo
ou por um presbítero (que preside sacerdotalmente à celebração eucarística e
actua in persona Christi Capitis Ecclesiae), pelo diácono, por outros ministros
e pelos fiéis, unidos pelo vínculo da fé e do baptismo. Todos os membros desta
assembleia são chamados a participar consciente, devota e activamente na
liturgia eucarística, cada um segundo o seu modo próprio: o sacerdote
celebrante, o diácono, os leitores, «os que trazem as oferendas, os que
distribuem a comunhão e todo o povo cujo Ámen manifesta a participação»
(Catecismo, 1348). Assim, cada um deverá cumprir o que é próprio do seu
ministério, sem que haja confusão entre o sacerdócio ministerial, o sacerdócio
comum dos fiéis, o ministério do diácono e de outros possíveis ministros.
O
papel do sacerdócio ministerial na celebração da Eucaristia é essencial. Só o
sacerdote validamente ordenado pode consagrar a Santíssima Eucaristia,
pronunciando in in persona Christi (quer dizer, na identificação específica
sacramental com o Sumo e Eterno Sacerdote, Jesus Cristo), as palavras da
consagração (cf. Catecismo, 1369). Por outro lado, nenhuma comunidade cristã
tem capacidade para se atribuir por si só o ministério ordenado. «Este é um dom
que ela recebe através da sucessão episcopal que remonta aos Apóstolos. É o
Bispo que constitui, pelo sacramento da Ordem, um novo presbítero,
conferindo-lhe o poder de consagrar a Eucaristia» 6.
O
desenrolar da celebração
A
acção do rito memorial desenrola-se, desde as origens da Igreja, em dois
grandes momentos, que formam um só acto de culto: a “Liturgia da Palavra” (que
compreende a proclamação e a escuta-acolhimento da Palavra de Deus) e a
“Liturgia Eucarística” (que compreende a apresentação do pão e do vinho, a
anáfora ou oração eucarística – com as palavras da consagração – e a comunhão.
Estas duas partes principais estão delimitadas pelos ritos de introdução e de
conclusão (cf. Catecismo, 1349-1355). Ninguém pode tirar ou acrescentar a seu
bel-prazer nada do que foi estabelecido pela Igreja na Liturgia da Santa Missa 7.
A
constituição do signo sacramental
Os
elementos essenciais e necessários para constituir o signo sacramental da
Eucaristia são: por um lado, o pão de farinha de trigo 8 e o vinho 9
de uvas; e, por outro lado, as palavras consecratórias, que o celebrante
pronuncia in persona Christi, no contexto da «Oração Eucarística». Graças à
virtude das palavras do Senhor e à potência do Espírito Santo, o pão e o vinho
convertem-se em signos eficazes, com plenitude ontológica e não apenas de
significado, da presença do “Corpo entregue” e do “Sangue derramado” de Cristo,
ou seja, da sua Pessoa e do seu sacrifício redentor (cf. Catecismo, 1333 e
1375).
Ángel
Garcia Ibáñez
2012/09/20
Bibliografia
Básica:
Catecismo
da Igreja Católica, 1322-1355.
João
Paulo II II, Enc. Ecclesia de Eucharistia, 17-IV-2003, nn. 11-20; 47-52.
Bento
XVI, Ex. ap. Sacramentum Caritatis, 22-II-2007, nn. 6-13; 16-29; 34-65.
Congregação
para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos, Instrução Redemptionis
Sacramentum, 25-III-2004, nn. 48-79.
______________________________________
Notas:
1 Concílio Vaticano II,
Const. Sacrosanctum Concilium, 47.
2 O termo eucaristia
significa acção de graças, e remete para as palavras de Jesus Cristo na Última
Ceia: «Tomou, então, o pão e, depois de dar graças quer dizer, pronunciou uma
oração eucarística e de louvor a Deus Pai, partiu-o e distribuiu-o por eles,
dizendo…» (Lc 22, 19; cf. 1 Cor 11, 24).
3 S. Josemaria, Cristo que
Passa, 86.
4 Concílio Vaticano II,
Presbyterorum Ordinis, 5.
5 Cf. Concílio Vaticano
II, Lumen Gentium, 11.
6 João Paulo II, Enc.
Ecclesia Eucharistia, 29.
7 Cf. Concílio Vaticano
II, Const. Sacrosanctum Concilium, 22; Congregação para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos, Instrução Redemptionis Sacramentum, 14-18.
8 Cf. Missal Romano,
Instituto generalis, n. 320. No rito latino deve ser pão ázimo, isto é, não
fermentado; cf. Ibidem.
9 Cf. Missal Romano, Instituto generalis, n. 319. Na
Igreja latina, ao vinho acrescenta-se um pouco de água; cf. Ibidem. As palavras
que o sacerdote pronuncia ao deitar água no vinho, manifestam o sentido deste
rito: «Pelo mistério desta água e deste vinho sejamos participantes da
divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade» (missal Romano, Ofertório).
Para os Padres da Igreja este rito significa também a união da Igreja com
Cristo no sacrifício eucarístico; cf. S. Cipriano, Ep. 63, 13: CSEL 3, 711.
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