Tempo de Quaresma Semana III |
9 Disse também esta
parábola a uns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e
desprezavam os outros: 10 «Subiram dois homens ao templo a fazer
oração: um era fariseu e o outro publicano. 11 O fariseu, de pé,
orava no seu interior desta forma: Graças Te dou, ó Deus, porque não sou como
os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano. 12
Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo o que possuo. 13
O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem sequer levantar
os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim,
pecador. 14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa e o
outro não; porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será
exaltado».
Comentário:
Este trecho do Evangelho de São Lucas,
tão conhecido, é um excelente meio para fazer um exame pessoal bem profundo:
Como é a nossa oração?
Temos de ser leais e concretos e
considerar como nos comportamos nessa conversa com Deus que é – deve ser – a
oração.
Pedimos o que julgamos precisar, seja
o que for e está bem porque o Senhor espera que Lhe digamos das nossas
necessidades, mesmo aquelas que não sabemos bem se são, de facto, necessidades
ou meros desejos insatisfeitos. Ele fará o Seu juízo que é, sempre, justíssimo.
Mas, se depois desse exame chegarmos a
uma conclusão que defina que não estamos contentes com a forma como rezamos,
então, digamos-lhe com toda a franqueza
e simplicidade:
Senhor: ensina-me, ajuda-me a rezar!
(ama, comentário sobre Lc 18, 9-14, 2014.01.22)
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