Tempo de Quaresma Semana III |
14 Jesus estava a expulsar um demónio, que era mudo.
Depois de ter expulsado o demónio, o mudo falou e as multidões ficaram maravilhadas.
15 Mas alguns disseram: «Ele expulsa os demónios pelo poder de
Belzebu, príncipe dos demónios». 16 Outros, para O tentarem,
pediam-Lhe um prodígio vindo do céu. 17 Ele, porém, conhecendo os
seus pensamentos, disse-lhes: «Todo o reino dividido contra si mesmo será
devastado, e cairá casa sobre casa. 18 Se, pois, Satanás está
dividido contra si mesmo, como estará em pé o seu reino? Porque vós dizeis que
por virtude de Belzebu é que lanço fora os demónios. 19 Ora, se é
pelo poder de Belzebu que Eu expulso os demónios, os vossos filhos pelo poder
de quem os expulsam? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. 20
Mas se Eu, pelo dedo de Deus, lanço fora os demónios, certamente chegou a vós o
reino de Deus. 21 Quando um, forte e armado, guarda o seu palácio,
estão em segurança os bens que possui; 22 porém, se, sobrevindo
outro mais forte do que ele, o vencer, tira-lhe as armas em que confiava, e
reparte os seus despojos. 23 Quem não é comigo é contra Mim; e quem
não colhe comigo desperdiça.
Comentário:
O
que Jesus nos quer dizer nas palavras finais deste trecho do Evangelho é muito
claro: Não devemos confiar em nós próprios, na nossa sabedoria, nas nossas
capacidades, temos, se queremos vencer o demónio – as tentações – pedir a ajuda
divina e, humildemente, reconhecer que não valemos nada, não sabemos nada… não
podemos nada.
Ele, sim, pode tudo e, se
Lho pedirmos, dar-nos-á o necessário – a graça - para levar de vencida o
tentador por mais forte e insinuante que seja a tentação.
É certo que Ele não
permitirá que sejamos tentados além das nossas forças, mas estas, só o são
verdadeiramente, com a ajuda da graça.
(ama, comentário sobre Lc 11, 14-23, 2013.03.07)
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