22 Chegaram a Betsaida. Trouxeram-Lhe um cego e
suplicavam-Lhe que o tocasse. 23 Tomando o cego pela mão, conduziu-o
para fora da aldeia, pôs-lhe saliva sobre os olhos e, impondo-lhe as mãos,
perguntou-lhe: «Vês alguma coisa?». 24 Ele, levantando os olhos,
disse: «Vejo os homens que me parecem árvores que andam». 25 Depois,
Jesus impôs-lhe novamente as mãos sobre os olhos e ele começou a ver
claramente. Ficou curado e distinguia tudo, nitidamente, de longe. 26
Então Jesus mandou-o para casa, dizendo: «Não entres na aldeia».
Comentário:
Jesus não quer publicidade para o que vai fazer e, por
isso, afasta-se das pessoas: Podemos imaginar a cena: o homem, porque era cego,
apoia-se no braço do Senhor que o conduz para fora da povoação.
Sozinho não conseguiria ir mas, guiado por Cristo, vai
com segurança.
Parece que a sua confiança no poder de Jesus não será
total porque o ‘processo’ leva um pouco mais de tempo, tem outros contornos.
Começa por ver ‘alguma coisa’ a sua fé cresce e, então,
já vê perfeitamente!
A saliva é um dos meios mais comuns de se colher o ADN
das pessoas e, Jesus, ao molhar com saliva os olhos do cego está de certo modo
a transmitir-lhe o Seu próprio ser, a transformá-lo noutro homem pelo que,
este, não só deixa de ser cego mas passa também a ser crente.
(ama, comentário sobre Mc 8, 22-26, 2012.02.15)
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