Como anda a tua vida de oração? Não
sentes às vezes, durante o dia, desejos de falar mais devagar com Ele? Não Lhe
dizes: logo vou contar-te isto e aquilo; logo vou conversar sobre isso contigo?
Nos momentos dedicados expressamente a
esse colóquio com o Senhor o coração expande-se, a vontade fortalece-se, a inteligência
– ajudada pela graça – enche a realidade humana com a realidade sobrenatural.
E, como fruto, sairão sempre propósitos claros, práticos, de melhorares a tua
conduta, de tratares delicadamente, com caridade, todos os homens, de te
empenhares a fundo – com o empenho dos bons desportistas – nesta luta cristã de
amor e de paz.
A oração torna-se contínua como o
bater do coração, como as pulsações. Sem essa presença de Deus não há vida
contemplativa. E sem vida contemplativa de pouco vale trabalhar por Cristo,
porque em vão se esforçam os que constroem se Deus não sustenta a casa.
Para se santificar, o cristão corrente
– que não é um religioso e não se afasta do mundo, porque o mundo é o lugar do
seu encontro com Cristo – não precisa de hábito externo nem sinais distintivos.
Os seus sinais são internos: a constante presença de Deus e o espírito de
mortificação. Na realidade, são uma só coisa, porque a mortificação é apenas a
oração dos sentidos. (Cristo que passa, nn. 8–9)
Obrigado pela o envio da ajuda espiritual, faço questão de aproveitar. Um Abraço
ResponderEliminarEduardo Queroz