É verdade que a caridade teologal é a
virtude mais alta, mas a castidade é a exigência sine qua non, condição
imprescindível para chegar ao diálogo íntimo com Deus. Quem não a guarda, se
não luta, acaba por ficar cego. Não vê nada, porque o homem animal não pode
perceber as coisas que são do Espírito de Deus.
Animados pela pregação do Mestre, nós
queremos ver com olhos limpos: bem-aventurados os puros de coração, porque
verão a Deus.
A Igreja sempre apresentou estas
palavras como um convite à castidade. Guardam um coração sadio, escreve S. João
Crisóstomo, os que possuem uma consciência completamente limpa ou os que amam a
castidade. Nenhuma virtude é tão necessária como esta para ver a Deus. (Amigos
de Deus, 175)
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