13 Estava próxima a Páscoa dos judeus,
e Jesus subiu a Jerusalém. 14 Encontrou no templo vendedores de bois, ovelhas e
pombas, e os cambistas sentados às suas mesas. 15 Tendo feito um chicote de
cordas, expulsou-os a todos do templo, e com eles as ovelhas e os bois, deitou
por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as suas mesas. 16 Aos que vendiam
pombas disse: «Tirai isto daqui, não façais da casa de Meu Pai casa de
comércio». 17 Então lembraram-se os Seus discípulos do que está escrito: “O
zelo da Tua casa Me consome”. 18 Tomaram então a palavra os judeus e
disseram-Lhe: Que sinal nos mostras para assim procederes?». 19 Jesus
respondeu-lhes: «Destruí este templo e o reedificarei em três dias». 20
Replicaram os judeus: «Este templo foi edificado em quarenta e seis anos, e Tu
o reedificarás em três dias?». 21 Ora Ele falava do templo do Seu corpo. 22
Quando, pois, ressuscitou dos mortos os Seus discípulos lembraram-se do que Ele
dissera e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus tinha dito.
Comentário:
A alguns 'críticos' de
visão de formada, parece-lhes que as chamadas 'riquezas da Igreja' são
ostentatórias e contrárias ao espírito de pobreza aconselhado por Cristo aos
Seus seguidores. Talvez que, no seu estreito entender, desejassem que os
Templos fossem simples barracões, desprovidos de qualquer decoração e os
Ministros se apresentassem vulgarmente vestidos e abolido qualquer aparato nas
cerimónias.
O próprio Senhor indicou
com detalhe as dimensões, decoração e os materiais com que Moisés deveria
construir a Sua primeira morada entre os homens: a Arca da Aliança.
A suprema dignidade de
Deus requer a maior dignidade possível e sempre ficaremos aquém do que lhe é
devido.
Porventura, esses tais,
receberiam em sua casa alguém de categoria e estatuto superiores que não fosse
reservar-lhe a melhor habitação e todas as ‘mordomias’ ao seu alcance?
A Igreja não precisa
vender os seus bens - obras de arte e outros - para fazer o bem aos que
precisam, ela já é - sempre foi - a maior e mais completa instituição de
solidariedade existente no mundo, desde o apoio aos necessitados, às
instituições ligadas à saúde, ao ensino aos apoios de toda a ordem onde quer
que seja.
Aliás, e em última
análise, a Igreja nunca poderia 'desfazer-se' de bens de que é apenas guardiã,
já que todos foram oferecidos a Deus.
A Deus é devida toda a
honra e toda a glória!
(ama, comentário sobre Jo 2, 13-22,
2012.11.09)
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