1 Disse também a
Seus discípulos: «Um homem rico tinha um feitor, que foi acusado diante dele de
ter dissipado os seus bens. 2 Chamou-o, e disse-lhe: Que é isto que
eu oiço dizer de ti? Dá conta da tua administração; não mais poderás ser meu
feitor. 3 Então o feitor disse consigo: Que farei, visto que o meu
senhor me tira a administração? Cavar não posso, de mendigar tenho vergonha. 4
Já sei o que hei-de fazer, para que, quando for removido da administração, haja
quem me receba em sua casa. 5 E, chamando cada um dos devedores do
seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? 6 Ele
respondeu: Cem medidas de azeite. Então disse-lhe: Toma o teu recibo, senta-te
e escreve depressa cinquenta. 7 Depois disse a outro: Tu quanto
deves? Ele respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o feitor: Toma o teu
recibo e escreve oitenta. 8 E o senhor louvou o feitor desonesto,
por ter procedido sagazmente. Porque os filhos deste mundo são mais hábeis no
trato com os seus semelhantes que os filhos da luz».
Comentário:
Cristo aparece-nos aqui como um ‘revolucionário’?
(É o que muitos Lhe chamam para
pôr uma ‘etiqueta’ na Sua doutrina.)
Se entender-mos que,
revolucionário é aquele que faz por mudar um estado de coisas, hábitos,
atitudes, comportamentos, então, sim, Cristo é um ‘revolucionário’.
De facto Ele pretende acabar com o
comodismo, o aburguesamento, a displicência dos que andam pela vida como se,
esta, fosse para sempre.
Preparar a vida futura que não
sabemos quando chegará hoje, agora, nunc coepi, não é um conselho
revolucionário mas prudente e sábio.
A revolução a fazer é em nós
próprios e, o tempo, convençamo-nos, é escasso.
(ama,
comentário sobre Lc 16, 1-8, 2011.11.05)
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