Tempo comum
XXXIII Semana |
Evangelho: Lc 19, 41-44
41 Quando chegou
perto, ao ver a cidade, chorou sobre ela, dizendo: 42 «Se ao menos
neste dia que te é dado, tu também conhecesses o que te pode trazer a paz!...
Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43 Porque virão para
ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão, te
apertarão por todos os lados, 44 te deitarão por terra a ti e aos
teus filhos que estão dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra,
porque não conheceste o tempo em que foste visitada».
Comentário:
Como
a história constata, tudo isto aconteceu. Jesus não queria que acontecesse –
por isso chorou – mas não poderia impedir que acontecesse sem violar a
liberdade que o próprio Deus concedera ao homem.
Muitas
vezes nos perguntamos, face a uma tragédia, uma catástrofe, algo horrendo e que
nos choca sobremaneira: ‘Como é que Deus permite tal coisa’?
Na
realidade, esta reacção frequente de muita gente, está completamente errada.
Deveria ser, talvez: ‘Ajuda-nos, Senhor, nestes momentos de provação e, se for
possível, afasta de nós este cálice’!
Por
outro lado também se ouve com frequência que, tais acontecimentos, são um
castigo de Deus. Ora, Deus, tal como não concede prémios também não inflige
castigos o que faz é retribuir ao homem, a cada homem individualmente, o bem ou
o mal que faz, ou fez na sua vida terrena bem e mal esses que são escolha
libérrima do próprio homem.
(AMA, comentário sobre Lc 19, 41-44,
2012.11.22)
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