Estamos a experimentar
constantemente a nossa ineficácia. Mas, às vezes, parece que todas estas coisas
se juntam e se nos manifestam com um relevo maior, para que nos apercebamos de
quão pouco somos. Que fazer?
Expecta Dominum, espera no
Senhor; vive de esperança, sugere-nos a Igreja, com amor e com fé. Viriliter
age , porta-te varonilmente. Que importa que sejamos criaturas de lodo, se
temos a esperança posta em Deus? E se alguma vez a alma sofre uma queda, um
retrocesso – não é necessário que isso aconteça – aplica-se-lhe o remédio, como
se procede normalmente com a saúde do corpo, e recomeça-se de novo!
(...) Perante as nossas
misérias e os nossos pecados, perante os nossos erros – mesmo que sejam, pela
graça de Deus, de pouca monta – recorramos à oração e digamos ao nosso Pai:
Senhor, na minha pobreza, na minha fragilidade, neste meu barro de vasilha
quebrada, põe-me, Senhor, uns gatos e – com a minha dor e o Teu perdão – serei
mais forte e mais gracioso do que dantes! Uma oração consoladora para a
repetirmos quando se parta este nosso pobre barro. (Amigos
de Deus, nn.94–95).
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