Neste
esforço por nos identificarmos com Cristo, costumo falar de quatro degraus:
procurá-lo, encontrá-lo, conhecê-lo, amá-lo. Talvez pareça que estamos na
primeira etapa... Procuremo-lo com fome, procuremo-lo dentro de nós com todas
as forças! Se o fizermos com este empenho, atrevo-me a garantir que já O
encontrámos e que já começámos a conhecê-lo e a amá-lo e a ter a nossa conversa
nos céus.
Procura
cingir-te a um plano de vida com constância: alguns minutos de oração mental; a
assistência à Santa Missa, diária, se te é possível, e a Comunhão frequente; o
recurso regular ao Santo Sacramento do Perdão, ainda que a tua consciência não
te acuse de qualquer pecado mortal; a visita a Jesus no Sacrário; a recitação e
a contemplação dos mistérios do terço e tantas outras práticas excelentes que
conheces ou podes aprender. (...)
Não
te esqueças também de que o que é importante não é fazer muitas coisas;
limita-te com generosidade àquelas que possas cumprir no dia-a-dia, quer te
apeteça quer não. Essas práticas conduzir-te-ão, quase sem reparares, à oração
contemplativa. Brotarão da tua alma mais actos de amor, jaculatórias, acções de
graças, actos de desagravo, comunhões espirituais. E tudo isto, enquanto te
ocupas das tuas obrigações: ao pegar no telefone, ao subir para um meio de
transporte, ao fechar ou abrir uma porta, ao passar diante de uma igreja, ao
começar um novo trabalho, ao executá-lo e ao concluí-lo. Referirás tudo ao teu
Pai Deus. (Amigos de Deus, 300 e 149)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.