5 Os apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta-nos a fé!». 6
O Senhor disse-lhes: «Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta
amoreira: Arranca-te e transplanta-te para o mar, e ela vos obedecerá. 7
«Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele
voltar do campo: Vem depressa, põe-te à mesa? 8 Não lhe dirá antes:
Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois comerás
tu e beberás? 9 Porventura, fica o senhor obrigado àquele servo, por
ter feito o que lhe tinha mandado? 10 Assim também vós, depois de terdes
feito tudo o que vos foi mandado, dizei: Somos servos inúteis; fizemos o que
devíamos fazer».
Comentário:
O mérito, quando existe, é o Senhor que o
determina e não nós.
Se o que fazemos tem em vista agradar a alguém
será esse alguém que decidirá aceitar o que lhe oferecemos e, se o aceita, é
porque lhe encontra algum merecimento e valor. Não nos cabe enfatizar ao nosso
acto, seria estultícia e fora de propósito.
Assim com Deus só que, ao contrário dos
homens, a avaliação é sempre justa e verdadeira, portanto, não temos que nos
preocupar com o prémio, se houver lugar a ele, porque o Senhor dá sempre muito
mais do que recebe.
O que se compreende: nós damos como pobres
criaturas que somos, Ele retribui com magnanimidade divina.
(ama,
comentário sobre Lc 17, 7-10, 2012.11.14)
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