1 Disse-lhes também uma parábola, para
mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer: 2 «Havia em
certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. 3
Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faz-me
justiça contra o meu adversário. 4 Ele, durante muito tempo, não a
quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem
respeite os homens, 5 todavia, visto que esta viúva me importuna,
far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me». 6
Então o Senhor acrescentou: «Ouvi o que diz este juiz iníquo. 7 E
Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e
tardará em socorrê-los? 8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça.
Mas, quando vier o Filho do Homem, julgais vós que encontrará fé sobre a
terra?».
Comentário:
A pergunta com que finaliza este texto de
S. Lucas é crucial e muito a propósito neste Ano da Fé.
Lembramo-nos de Sodoma e Gomorra e das
súplicas de Abraão. Sejamos, pelo menos, um desses ‘justos’ que teriam evitado
a destruição das duas cidades.
Sim, ‘pelo menos’, porque a nossa fé, além
de nos salvar pode salvar muitos outros de um final tremendo e, sempre, irreversível.
Peçamos a Fé com constância e perseverança
e não só pedir a que desejamos ter mas que o Senhor nos aumente a que já temos.
A nossa Fé será sempre ‘curta’ em relação ao bem enorme que pode fazer,
espalhar à sua volta e nas consequências que dela advirão para muitos.
(ama
comentário sobre Lc 18, 1-8, 2012.11.17)
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